São Paulo ; O comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Filippo Grandi, esteve nesta segunda-feira (30/9) na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, na Avenida Paulista, em São Paulo, para o lançamento de uma campanha de arrecadação de fundos para a agência. Ela pretende arrecadar dinheiro para os programas sociais da agência, principalmente nas áreas de educação e saúde. A UNRWA assiste atualmente 5 milhões de refugiados palestinos que vivem na Faixa de Gaza, Cisjordânia, no Líbano, na Jordânia e Síria. Na Síria viviam 528,7 mil palestinos refugiados.
;Havia cerca de 530 mil refugiados palestinos na Síria, antes da crise [que se instaurou no país]. Essa população é anterior à crise. Agora, a crise tem causado impacto sobre os refugiados e estimamos que metade deles se deslocou internamente ou deixou o país;, disse.
Grandi estima que 60 mil refugiados palestinos que viviam na Síria deixaram o país. A maior parte deles, cerca de 50 mil, foi para o Líbano. ;Eles são refugiados pela segunda vez;, declarou, referindo-se também à origem dos refugiados palestinos, no conflito árabe-israelense.
A agência define os refugiados da Palestina como aqueles que residiam na região, entre junho de 1946 e maio de 1948, e que perderam as moradias e os meios de subsistência por causa do conflito árabe-israelense de 1948. Os descendentes desses refugiados podem se inscrever nas bases de operação da UNRWA.
[SAIBAMAIS]Grandi disse que a atuação da UNRWA na Síria ocorre principalmente de duas maneiras: tentando manter os programas regulares de saúde e de educação, por exemplo, e também providenciando assistência especial para as vítimas da guerra no país. ;Para muitos deles fazemos doações em dinheiro porque não têm meio algum ou damos comida para aqueles que não tem mais como comprá-la;, disse.
Segundo Grandi, a campanha pretende financiar, principalmente, a compra de equipamentos de saúde destinados a grávidas e para testes mais eficientes de detecção do diabetes, entre outros. ;A questão dos refugiados palestinos é uma questão humanitária importante e que requer suporte e, sobretudo compreensão e compaixão;, declarou Grandi, durante o lançamento da campanha em São Paulo.
A campanha, segundo Riad Younes, membro da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, começa em outubro e termina no fim de novembro. Todos os recursos, de acordo com ele, serão depositados em uma conta das Nações Unidas no Brasil, sendo transferido diretamente à agência, sem intermediários.
;Recentemente estamos tentando ver como podemos ajudar nossos amigos da UNRWA a dar suporte melhor aos refugiados palestinos que vivem no Oriente Médio. Após várias reuniões, decidimos finalmente identificar problemas específicos, na área de saúde, e queremos suprir parte destas deficiências;, disse. As contribuições para a agência podem ser feitas por meio de uma conta no Citibank: banco 745, agência 008, conta 96910550.
;Havia cerca de 530 mil refugiados palestinos na Síria, antes da crise [que se instaurou no país]. Essa população é anterior à crise. Agora, a crise tem causado impacto sobre os refugiados e estimamos que metade deles se deslocou internamente ou deixou o país;, disse.
Grandi estima que 60 mil refugiados palestinos que viviam na Síria deixaram o país. A maior parte deles, cerca de 50 mil, foi para o Líbano. ;Eles são refugiados pela segunda vez;, declarou, referindo-se também à origem dos refugiados palestinos, no conflito árabe-israelense.
A agência define os refugiados da Palestina como aqueles que residiam na região, entre junho de 1946 e maio de 1948, e que perderam as moradias e os meios de subsistência por causa do conflito árabe-israelense de 1948. Os descendentes desses refugiados podem se inscrever nas bases de operação da UNRWA.
[SAIBAMAIS]Grandi disse que a atuação da UNRWA na Síria ocorre principalmente de duas maneiras: tentando manter os programas regulares de saúde e de educação, por exemplo, e também providenciando assistência especial para as vítimas da guerra no país. ;Para muitos deles fazemos doações em dinheiro porque não têm meio algum ou damos comida para aqueles que não tem mais como comprá-la;, disse.
Segundo Grandi, a campanha pretende financiar, principalmente, a compra de equipamentos de saúde destinados a grávidas e para testes mais eficientes de detecção do diabetes, entre outros. ;A questão dos refugiados palestinos é uma questão humanitária importante e que requer suporte e, sobretudo compreensão e compaixão;, declarou Grandi, durante o lançamento da campanha em São Paulo.
A campanha, segundo Riad Younes, membro da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, começa em outubro e termina no fim de novembro. Todos os recursos, de acordo com ele, serão depositados em uma conta das Nações Unidas no Brasil, sendo transferido diretamente à agência, sem intermediários.
;Recentemente estamos tentando ver como podemos ajudar nossos amigos da UNRWA a dar suporte melhor aos refugiados palestinos que vivem no Oriente Médio. Após várias reuniões, decidimos finalmente identificar problemas específicos, na área de saúde, e queremos suprir parte destas deficiências;, disse. As contribuições para a agência podem ser feitas por meio de uma conta no Citibank: banco 745, agência 008, conta 96910550.