Dilma falou também sobre a inauguração, em novembro, de uma linha de transmissão de 500 kW, com financiamento de US$ 322 milhões pelo Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul, que permitirá levar mais energia da Usina Itaipu Binacional aos arredores de Assunção, capital paraguaia. Para a presidente, a obra é um símbolo da cooperação no Mercosul e contribuirá para a integração e cooperação ainda maior das cadeias produtivas brasileira e paraguaia. ;Essa obra vai permitir grande possibilidade de atração de investidores no Paraguai e contribuirá, sem sombra de dúvida, para a industrialização do país, gerando lá mais emprego e renda.;
De acordo com a presidente, esses projetos e obras são a prova de que a exclusão do Paraguai do Mercosul não afetou as relações concretas com o Brasil e não gerou prejuízos à população paraguaia. O país ficou suspenso do bloco de 29 de junho do ano passado a 12 de julho deste ano, porque os líderes políticos da Argentina, do Brasil e Uruguai discordaram da forma como o então presidente Fernando Lugo foi destituído do poder, por impeachment. Com o processo eleitoral e a vitória de Cartes, que tomou posse em 15 de agosto, a suspensão foi extinta.
Dilma informou que este foi seu terceiro encontro com Cartes desde que ele tomou a posse e que o potencial de integração entre os dois países é muito maior do que o explorado atualmente. Embora seja a primeira visita de Cartes ao Brasil como presidente, os dois chefes de governo já tinham se encontrado em outros fóruns, como a Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada há uma semana em Nova York.