Beirute - A organização de defesa dos direitos Humanos, Human Rights Watch (HRW), criticou neste sábado (28/9) a resolução votada na ONU para destruir o arsenal químico da Síria que "não trará justiça" às vítimas do conflito. "Esta resolução não conseguirá trazer justiça para as centenas de crianças que morreram intoxicadas por gás ou por muitos outros crimes graves", lamentou Philippe Bolopion, representante da organização na ONU.
Ele reiterou o pedido de "levar ao Tribunal Penal Internacional (TPI) a situação na Síria e adotar sanções dirigidas contra os responsáveis por assassinatos em massa".
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O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade na sexta-feira à noite em Nova York, uma resolução que institui a destruição de armas químicas da Síria. Esta é a primeira resolução adotada pelo mais alto órgão da ONU sobre a Síria desde o início do conflito no país, em março de 2011.
A França e o Reino Unido pediram que a resolução adotada mencionasse um encaminhamento ao TPI para o ataque com gás que deixou centenas de mortos em 21 de agosto, na periferia de Damasco.
Moscou, aliado do regime de Bashar al-Assad, rejeitou essa demanda.
O Conselho de Segurança se limitou a expressar "profunda convicção de que os responsáveis pelo uso de armas químicas na Síria devem ser responsabilizados". "Os esforços para destruir o arsenal químico sírio são essenciais, mas não resolvem o problema das armas convencionais, que causaram a morte da grande maioria das cerca de 100 mil vítimas do conflito", ressaltou Bolopion.
"Uma linha vermelha para um tipo de arma não significa que há sinal verde para a utilização de outras armas", considerou por sua vez o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Ele reiterou o pedido de "levar ao Tribunal Penal Internacional (TPI) a situação na Síria e adotar sanções dirigidas contra os responsáveis por assassinatos em massa".
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O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade na sexta-feira à noite em Nova York, uma resolução que institui a destruição de armas químicas da Síria. Esta é a primeira resolução adotada pelo mais alto órgão da ONU sobre a Síria desde o início do conflito no país, em março de 2011.
A França e o Reino Unido pediram que a resolução adotada mencionasse um encaminhamento ao TPI para o ataque com gás que deixou centenas de mortos em 21 de agosto, na periferia de Damasco.
Moscou, aliado do regime de Bashar al-Assad, rejeitou essa demanda.
O Conselho de Segurança se limitou a expressar "profunda convicção de que os responsáveis pelo uso de armas químicas na Síria devem ser responsabilizados". "Os esforços para destruir o arsenal químico sírio são essenciais, mas não resolvem o problema das armas convencionais, que causaram a morte da grande maioria das cerca de 100 mil vítimas do conflito", ressaltou Bolopion.
"Uma linha vermelha para um tipo de arma não significa que há sinal verde para a utilização de outras armas", considerou por sua vez o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.