George Washington (1732-1799), o primeiro e mais elogiado dos presidentes americanos tem, por fim - mais de 200 anos após a sua morte - sua biblioteca presidencial, inaugurada na sexta-feira (27/9) perto de sua residência em Mount Vernon, perto de Washington.
A biblioteca e centro de pesquisas abriga 103 das cerca de 1.200 obras do pai fundador dos Estados Unidos, às quais se somam mais de 2.000 edições de época, 6.000 manuscritos históricos e umas 12.000 obras, periódicos e livros que tratam da vida e obra do ex-presidente.
O edifício de 4.000 m2 de três andares, construído com arquitetura clássica de pedra clara, se ergue em meio a um parque a centenas de metros da residência histórica de Mount Vernon, onde viveu e foi enterrado George Washington.
Os preciosos livros e manuscritos foram colocados em pequenas salas adjacentes sem janelas.
O primeiro presidente tinha enciclopédias, obras de poesia e de teatro, "mas ele amava mais os livros de agricultura, os livros que tratam de política e de guerra, os livros para estudar. Era um homem de ação, que não tinha recebido educação formal", disse à AFP o diretor da biblioteca, Douglas Bradburn.
O custo da nova biblioteca, de 106,4 milhões de dólares, foi integralmente financiado por doações privadas coletadas pela fundação Damas de Mount Vernon, associação que administra e abre ao público a residência presidencial desde 1860.
As bibliotecas presidenciais são habitualmente montadas graças a associações público-privadas, embora os documentos sejam de propriedade dos Arquivos Nacionais.