Estocolmo - A Justiça sueca reduziu nesta quarta-feira (25/9) à metade a pena de prisão do cofundador do site Pirate Bay por entrar no sistema das empresas terceirizadas que trabalham para o fisco. O tribunal de apelação de Estocolmo condenou Gottfrid Svartholm Warg, de 28 anos, a um ano de prisão, ao invés de dois, como havia decidido o tribunal de primeira instância em junho.
A corte confirmou que, entre 2010 e 2012, Svartholm Warg entrou ilegalmente várias vezes nos servidores das empresas Applicates e Logica, que administram o registro do estado civil da administração fiscal. Ao mesmo tempo, ele foi absolvido da mesma acusação a respeito do banco Nordea. Neste segundo caso, Svartholm Warg se declarou inocente e afirmou que seu computador foi pirateado ou utilizado em sua ausência para cometer o crime.
Svartholm Warg, que está detido na Suécia desde 14 de setembro de 2012, continua preso, já que tem outros problemas com a justiça, dos quais tentou escapar com uma fuga para o Camboja. Ele será julgado em apelação por cumplicidade na violação de direitos autorais, após ter passado um ano na prisão por um julgamento em primeira instância em 2009. A Dinamarca reclama sua prisão por um caso de pirataria nos arquivos da polícia.
O Pirate Bay, página criada em 2003, ganhou fama por possibilitar o download ilegal de obras protegidas pelos direitos autorais. O site oferece links que permitem encontrar arquivos sem que estejam armazenados em servidores.