Washington - O grupo islamita da Somália que atacou um shopping no Quênia agiu de acordo com um plano detalhado e antecipadamente escondeu armas no local, segundo funcionários americanos citados pelo jornal The New York Times desta quarta-feira (25/9). Um grupo selecionado de membros do grupo islamita shebab que falava treinou durante semanas antes do ataque.
Alguns milicianos aparentemente levaram roupas normais para tirar seus uniformes militares e fugir camuflados de civis. As agências de inteligência estão à espera de testes de DNA de atacantes capturados ou mortos para confirmar se alguns deles eram dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e outros lugares fora da Somália.
Testemunhas citadas pelo Times disseram que ao menos dois dos atacantes eran mulheres, enquanto, segundo outras versões, o grupo pode ter sido liderado pela extremista britânica Samantha Lewthwaite, conhecida como a "viúva branca", uma muçulmana convertida e viúva dos autores dos atentados de Londres em 2005.
Por outro lado, o britânico detido en Nairóbi em função da investigação do ataque não foi considerado de "interesse significativo. A informação foi dada pelo embaixador Christian Turner, o mais alto representante diplomático britânico no Quênia. O governo britânico havia indicado anteriormente a prisão de um de seus cidadãos.