Outro grupo entrou na galeria comercial pelo estacionamento, disparando contra um guarda antes de se dirigir aos andares superiores, onde uma rádio local organizava uma festa. Logo depois de entrar, os islamitas lançaram duas granadas contra a multidão, mas apenas uma explodiu.
De acordo com testemunhas citadas pelo jornal, os islamitas forçaram as pessoas que estavam no centro comercial a recitar ao menos o início da Shahada, uma fórmula pronunciada pelos fiéis muçulmanos. Os que eram incapazes de fazê-lo eram mortos a sangue frio. Segundo omesmo jornal, o grupo que invadiu o local pela entrada principal seguiu logo depois aos andares superiores do shopping.
As imagens das câmeras de vigilância também mostram os criminosos atirando contra as portas dos banheiros, depois de supostamente terem descoberto que muitas pessoas estavam refugiadas nos sanitários. Depois, uma parte do grupo se dirigiu ao cinema do centro comercial, enquanto outra parte tomava o controle de um supermercado dentro do edifício. Em uma declaração publicada na internet, o porta-voz dos shebab, Ali Mohamud Rage, ameaçou matar os reféns diante da pressão exercida contra eles por "Israel e outros governos cristãos".
"Autorizamos os mujahedines do interior do edifício a realizar ações contra os prisioneiros", disse. Forças especiais israelenses chegaram no domingo para apoiar as forças quenianas, indicou à AFP uma fonte que pediu o anonimato. Segundo um funcionário israelense, este seria, sobretudo, um apoio logístico, e não no combate.