Os atentados de domingo, que não foram reivindicados até o momento, tiveram como alvos principalmente bairros xiitas.
Em Bagdá, um carro-bomba explodiu na passagem do comboio do líder da assembleia provincial da capital iraquiana, Riyadh al-Adhadh, um sunita, que escapou ileso do atentado. Duas pessoas, incluindo um de seus seguranças, também morreram e quatro ficaram feridas.
A explosão estilhaçou as janelas de lojas e edifícios próximos, e a área foi isolada pela polícia.
Outro carro-bomba matou três pessoas neste domingo em Bagdá. Um outro veículo explodiu em um mercado nos arredores de Basra (sul), causando a morte de três pessoas e deixando 15 feridos, de acordo com as autoridades locais.
Outros atentados ao sul de Bagdá deixaram nove vítimas fatais, e vários ataques a bombas na periferia das cidades do norte e do oeste de Abu Ghraib, Baquba, Sharqat, Kirkuk e Mossul, mataram dez pessoas.
A recente onda de violência no país é considerada uma reação da comunidade sunita ao governo do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki. O governo é acusado de não tomar providências para evitar a marginalização dos sunitas.
Segundo analistas, essa revolta é um terreno fértil para grupos insurgentes.