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ONU e líderes europeus elogiam acordo para fim de armas químicas

Segundo a ONU, o conflito na Síria, onde a contestação popular ao regime degenerou em guerra civil, fez mais de 100 mil mortos desde 2011

Lisboa ; O secretário-geral da Organização das Nações Unidas ONU), Ban Ki-moon, e os governos de França, do Reino Unido e Alemanha saudaram neste sábado (14/9) o acordo entre os Estados Unidos e a Rússia para eliminação das armas químicas sírias. Ban Ki-moon manifestou esperança de que o acordo conduza "a esforços para acabar com o terrível sofrimento" da população síria e ajude a implementar uma solução política para a crise.

Também o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, elogiou o acordo fechado pelo secretário de Estado americano, John Kerry, e pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Segei Laprov, em Genebra, na Suíça, classificando-o de "um passo importante".

[SAIBAMAIS] O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, publicou no Twitter mensagem de apoio ao acordo. ;Falei com o secretário de Estado John Kerry. O Reino Unidos saúda o acordo Estados Unidos-Rússia sobre armas químicas na Síria. Agora deve ter lugar o trabalho urgente na sua implementação;, escreveu Hague na rede social.

Da mesma forma, o governo alemão elogiou o acordo e manifestou confiança no surgimento de oportunidades para uma solução política do conflito. "Saúdo o acordo para o controle, sem demora, do arsenal químico da Síria", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle. "As palavras" devem agora ser seguidas por "atos", destaca comunicado do ministro.

O acordo fechado pelos Estados Unidos e a Rússia neste sábado para eliminação do arsenal químicas da Síria dá uma semana ao governo de Bashar Al Assad para apresentar a lista dessas armasl além de prever a adoção de uma resolução da ONU que trata do uso da força.

Segundo a ONU, o conflito na Síria, onde a contestação popular ao regime degenerou em guerra civil, fez mais de 100 mil mortos desde 2011 e perto de dois milhões de refugiados, que têm sido acolhidos sobretudo na Jordânia, Turquia e Líbano.
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