Tóquio - Consultores americanos da empresa japonesa Tepco, que opera a central nuclear de Fukushima, afirmaram nesta sexta-feira (13/9) que a água contaminada da usina atômica poderá ser retirada do oceano depois de descontaminada.
"Os aspectos que se percebem da água superam amplamente o que realmente acontece do ponto de vista tecnológico, científico ou de engenharia", declarou. "Penso que, culturalmente, a Tepco e provavelmente outras empresas no Japão querem saber tudo antes de dizer algo. Tentei incentivar a Tepco a ser mais aberta, rápida", completou.
Nesta sexta-feira (13), por razões desconhecidas, foi detectado novamente vapor sobre o reator 3 da central de Fukushima, segundo a Tepco. O vapor foi observado pela primeira vez no dia 18 de julho, mas se dissipou e voltou a aparecer várias vezes até o dia 7 de agosto.
Mas na manhã desta sexta-feira (13), o vapor voltou a ser observado, às 8h local (20h Brasília), por uma câmera de monitoramento, revelou a Tepco. Apesar das afirmações do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, de que "a situação está sob controle", diversos incidentes seguem ocorrendo no complexo de Fukushima. Segundo o vice-presidente da Tepco, Zengo Aizawa, a central nuclear "ainda vive um estado de hospital de campo de batalha".