Nova York - Os americanos lembraram nesta quarta-feira (11/9) com cerimônias discretas em Nova York e Washington o 12; aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 que custaram a vida de três mil pessoas, sob a sombra de uma nova intervenção militar, desta vez na Síria. Em Nova York, a cerimônia era realizada pelo segundo ano no National September 11 Memorial Plaza, inaugurado em 2011 no local onde se erguiam as Torres Gêmeas do World Trade Center (WTC), que caíram depois que dois aviões sequestrados por terroristas se chocaram contra elas.
Em Washington, o presidente Barack Obama, o vice-presidente Joe Biden e suas esposas observaram um minuto de silêncio na Casa Branca. Obama planeja discursar mais tarde no Pentágono, alvo de outro dos quatro aviões sequestrados por membros da rede terrorista Al-Qaeda. O quarto avião caiu perto do povoado de Shanksville (Pensilvânia, leste), depois que passageiros e tripulação se rebelaram contra os sequestradores.
O novo aniversário dos atentados ocorre num momento em que Obama analisa a possibilidade de intervir militarmente contra o regime sírio em represália por um ataque químico no dia 21 de agosto em Damasco, que teria matado mais de 1.400 pessoas. Os ataques de 11 de setembro provocaram a invasão do Afeganistão por parte de uma coalizão liderada pelos Estados Unidos para desalojar o regime talibã, que havia oferecido refúgio ao líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden.
Dois anos mais tarde, em 2003, os americanos lançaram outra guerra contra o Iraque, acusando o então presidente deste país, Saddam Hussein, de ocultar armas de destruição em massa. Bin Laden foi morto por forças especiais americanas em uma operação secreta em maio de 2011 no Paquistão.