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Congressistas dos Estados Unidos não mudam postura após discurso de Obama

O Senado adiou ao menos até a próxima semana a consideração de uma resolução para autorizar Obama a recorrer à força contra a Síria

Washington - Os legisladores americanos mantinham suas posições a favor e contra um ataque militar à Síria após o discurso proferido na terça-feira (11/9) pelo presidente Barack Obama, mas aprovaram a decisão de explorar a via diplomática para neutralizar o arsenal químico de Damasco antes de uma ação. O Senado adiou ao menos até a próxima semana a consideração de uma resolução para autorizar Obama a recorrer à força contra a Síria.



"O ponto é que apesar da mensagem moral do presidente de que isto é algo horrendo, que é verdade, ainda deixamos o mesmo tipo no governo", acrescentou Paul em declarações à CNN, em alusão ao presidente sírio Bashar al-Assad. "Se desestabilizarmos o regime de Assad, haverá mais caos e seremos essencialmente aliados da Al-Qaeda", que tem alguns militantes entre os rebeldes que combatem o governo de Assad.

Elijah Cummings, representante democrata que foi leal a Obama, disse permanecer indeciso, embora o presidente tenha apresentado "uma grande argumentação moral" de que os Estados Unidos não devem permitir que um ditador lance gases venenosos sem consequências.