CAIRO - Duas pessoas morreram nesta sexta-feira (6/9) no Egito durante manifestações que reuniram milhares de partidários do presidente islamita Mohamed Mursi, destituído pelo exército. As duas vítimas morreram durante confrontos entre simpatizantes e opositores de Mursi em Alexandria, a grande cidade portuária do norte do país, segundo fontes médicas.
Desde 14 de agosto, o exército e a polícia, que foram autorizados a atirar em qualquer manifestante considerado hostil, dispersam violentamente todos as manifestações pró-Mursi, em sua maioria organizadas pela Irmandade Muçulmana. Mil pessoas foram mortas desde o golpe militar, em sua grande maioria manifestantes pró-Mursi. E mais de 2.000 membros da Irmandade Muçulmana foram presos, incluindo os principais líderes da influente confraria a qual pertence o presidente deposto.
Sexta-feira, várias marchas se formaram no Cairo em frente as mesquitas após a oração semanal, reunindo alguns milhares de pessoas, de acordo com jornalistas da AFP. Vários outros protestos menores foram registrados no início desta tarde em diferentes províncias do país, segundo a imprensa egípcia.
A Irmandade Muçulmana tem encontrado dificuldades para mobilizar seus partidários. Ainda sim, tem convocado a cada sexta-feira os apoiantes de Mursi a manifestar "pacificamente". O governo interino, nomeado pelo exército após a destituição e prisão do primeiro chefe de Estado egípcio democraticamente eleito, acusa a Irmandade Muçulmana de atividades "terroristas".
Na quinta-feira, o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, considerado um dos principais "falcões" do governo em sua "luta contra o terrorismo" da Irmandade Muçulmana, escapou ileso de um atentado com carro-bomba. Ibrahim prometeu punir com "mãos de ferro" qualquer ameaça à "segurança nacional".
Ele também advertiu para o risco de uma "onda de terror" , mas prometeu que as autoridades não permitirão o retorno dos "terrorismo dos anos 1980 e 1990".
Desde 14 de agosto, o exército e a polícia, que foram autorizados a atirar em qualquer manifestante considerado hostil, dispersam violentamente todos as manifestações pró-Mursi, em sua maioria organizadas pela Irmandade Muçulmana. Mil pessoas foram mortas desde o golpe militar, em sua grande maioria manifestantes pró-Mursi. E mais de 2.000 membros da Irmandade Muçulmana foram presos, incluindo os principais líderes da influente confraria a qual pertence o presidente deposto.
Sexta-feira, várias marchas se formaram no Cairo em frente as mesquitas após a oração semanal, reunindo alguns milhares de pessoas, de acordo com jornalistas da AFP. Vários outros protestos menores foram registrados no início desta tarde em diferentes províncias do país, segundo a imprensa egípcia.
A Irmandade Muçulmana tem encontrado dificuldades para mobilizar seus partidários. Ainda sim, tem convocado a cada sexta-feira os apoiantes de Mursi a manifestar "pacificamente". O governo interino, nomeado pelo exército após a destituição e prisão do primeiro chefe de Estado egípcio democraticamente eleito, acusa a Irmandade Muçulmana de atividades "terroristas".
Na quinta-feira, o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, considerado um dos principais "falcões" do governo em sua "luta contra o terrorismo" da Irmandade Muçulmana, escapou ileso de um atentado com carro-bomba. Ibrahim prometeu punir com "mãos de ferro" qualquer ameaça à "segurança nacional".
Ele também advertiu para o risco de uma "onda de terror" , mas prometeu que as autoridades não permitirão o retorno dos "terrorismo dos anos 1980 e 1990".