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Obama admite rever procedimentos da NSA ao falar sobre espionagem ao Brasil

O presidente americano ressaltou que "há uma gama de interesses" nas relações envolvendo os EUA e os dois países que, segundo denúncias veiculadas na imprensa, foram espionados

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (6/9) que os interesses do seu país com México e Brasil são maiores do que a questão da espionagem, e que não ;assina embaixo de tudo que os jornais dizem; a respeito do assunto. Sobre atuação da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), Obama cogitou dar "um passo atrás" para analisar a forma como as tecnologias têm sido usadas.



Sobre a atuação da NSA, envolvida na espionagem ao Brasil e México, Obama disse caber à agência "buscar informações que não estão em fontes públicas", e que essa prática é similar ao que países mundo afora fazem por meio dos seus serviços de inteligência. ;A verdade é que somos maiores e temos melhor capacidade;, emendou.

"Com a tecnologia mudando tão rapidamente, e as capacidades aumentando ainda mais, é importante que a gente dê um passo atrás e analise o que estamos fazendo, porque, só porque podemos conseguir as informações, não quer dizer que tenhamos que acessá-las. Pode ter aí uma relação custo-benefício que temos que pesar", completou o presidente norte-americano.

Ele considerou a possibilidade de a NSA fazer análises "camada a camada", para identificar o que, posteriormente, pode ser analisado de forma mais aprofundada.