Bogotá - Os líderes camponeses do Protesto Nacional Agrário na Colômbia decidiram nesta sexta-feira (30/8) liberar as 50 rodovias que mantinham bloqueadas desde o dia 19 de agosto. A decisão foi tomada depois que o presidente do país, Juan Manuel Santos, ordenou que o Exército atuasse para impedir que as vias continuassem interrompidas.
O presidente colocou 50 mil homens do exército para evitar protestos violentos, como os registrados na quinta-feira (29/8), quando 200 pessoas ficaram feridas e duas morreram. Um dos líderes do movimento Richard Fuelantala declarou que os protestos continuarão sem que as rodovias sejam bloqueadas.
;Convoco os manifestantes a liberarem a passagem de todos os veículos, concentrando-se somente no acostamento das rodovias;, pediu o Fuelantala em uma entrevista à imprensa. Ele disse que os agricultores continuarão a dialogar com o governo e que os manifestantes aceitam, parcialmente, as propostas apresentadas.
O ministro do Interior, Fernando Carrillo, manifestou otimismo quanto ao resultado das negociações com os líderes do movimento. ;Depois de mais de 100 horas de negociação com os representantes do movimento agrícola, nós conseguimos chegar a acordos, e eu acho que estamos na direção correta para que os bloqueios terminem e que a vida do país volte à normalidade;, disse.
Apesar do acordo para continuar o diálogo e desbloquear as rodovias, alguns grupos de camponeses decidiram manter os bloqueios em algumas regiões, como Nariño e Boyacá.
O presidente colocou 50 mil homens do exército para evitar protestos violentos, como os registrados na quinta-feira (29/8), quando 200 pessoas ficaram feridas e duas morreram. Um dos líderes do movimento Richard Fuelantala declarou que os protestos continuarão sem que as rodovias sejam bloqueadas.
;Convoco os manifestantes a liberarem a passagem de todos os veículos, concentrando-se somente no acostamento das rodovias;, pediu o Fuelantala em uma entrevista à imprensa. Ele disse que os agricultores continuarão a dialogar com o governo e que os manifestantes aceitam, parcialmente, as propostas apresentadas.
O ministro do Interior, Fernando Carrillo, manifestou otimismo quanto ao resultado das negociações com os líderes do movimento. ;Depois de mais de 100 horas de negociação com os representantes do movimento agrícola, nós conseguimos chegar a acordos, e eu acho que estamos na direção correta para que os bloqueios terminem e que a vida do país volte à normalidade;, disse.
Apesar do acordo para continuar o diálogo e desbloquear as rodovias, alguns grupos de camponeses decidiram manter os bloqueios em algumas regiões, como Nariño e Boyacá.