Lisboa - O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, não descartou nesta sexta-feira (30/8) a possibilidade de um novo plano de resgate para o país, caso não consiga implantar uma reforma do Estado para reduzir os gastos públicos de forma permanente.
Reagindo à rejeição do Tribunal Constitucional à medida de austeridade, na quinta-feira, Passos Coelho se referiu à situação hipotética de que Portugal não esteja em condições de continuar seu programa de cortes sem "mais financiamento, sem um segundo programa" de ajuda.
"Se, nos próximos meses, não formos capazes de mostrar aos nossos credores que a reforma do Estado nos permite reduzir os gastos de maneira duradoura, pode ser que não estejamos em condições de continuar nosso caminho sem mais financiamento, sem um segundo programa que garanta ao país os meios de que necessita", declarou o premier, em Bragança, no norte do país.
Portugal está aplicando rígidas medidas de austeridade em troca de um plano de resgate de 78 bilhões de euros concedido pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em maio de 2011, para um período de três anos.
Na quinta-feira, o Tribunal Constitucional rejeitou um projeto de lei do governo, que permitiria demitir funcionários. A decisão significou um duro golpe na política de austeridade do Executivo de centro direita. A medida representaria uma economia de 894 milhões de euros no orçamento, em três anos. Agora, o governo precisa encontrar novas formas de reduzir gastos.
Reagindo à rejeição do Tribunal Constitucional à medida de austeridade, na quinta-feira, Passos Coelho se referiu à situação hipotética de que Portugal não esteja em condições de continuar seu programa de cortes sem "mais financiamento, sem um segundo programa" de ajuda.
"Se, nos próximos meses, não formos capazes de mostrar aos nossos credores que a reforma do Estado nos permite reduzir os gastos de maneira duradoura, pode ser que não estejamos em condições de continuar nosso caminho sem mais financiamento, sem um segundo programa que garanta ao país os meios de que necessita", declarou o premier, em Bragança, no norte do país.
Portugal está aplicando rígidas medidas de austeridade em troca de um plano de resgate de 78 bilhões de euros concedido pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em maio de 2011, para um período de três anos.
Na quinta-feira, o Tribunal Constitucional rejeitou um projeto de lei do governo, que permitiria demitir funcionários. A decisão significou um duro golpe na política de austeridade do Executivo de centro direita. A medida representaria uma economia de 894 milhões de euros no orçamento, em três anos. Agora, o governo precisa encontrar novas formas de reduzir gastos.