Em um comunicado, Rusbridger afirmou que, se o material era tão importante, não se pode entender como o governo passou semanas sem tentar obtê-lo.
O diretor explicou que, quando os agentes britânicos foram ao jornal destruir as cópias do material fornecido por Snowden, o Guardian os informou que o New York Times e o ProPublica também tinham material de inteligência britânico. "Depois da destruição das cópias do Guardian no sábado, 20 de julho, o governo fez muito pouco, até a oportunista detenção de David Miranda com o amparo de leis elaboradas para terroristas, e não jornalistas", afirmou Rusbridger.
Miranda, de 28 anos, levou o caso de sua detenção à Alta Corte, argumentando que o processo estava baseado na aplicação incorreta das leis antiterroristas e que seus direitos humanos tinham sido violados.