[SAIBAMAIS]"Estamos surpresos e decepcionados com a decisão da Coreia do Norte", assinalou em um comunicado o departamento de Estado, que havia anunciado esta semana a viagem de um representante para tentar libertar Kenneth Bae, sentenciado a 15 anos de trabalhos forçados por conspiração contra o regime de Kim Jong-un.
O departamento de Estado disse ainda que Washington quer uma explicação para esse cancelamento.
"Fizemos todos os esforços para que a viagem do embaixador Robert King pudesse realizar a visita como estava previsto ou em uma data posterior", afirmou a porta-voz Marie Harf. King, que é esperado en Washington neste sábado, tem o cargo de embaixador e estava servindo no nordeste asiático desde 19 de agosto.
Devia viajar à Coreia do Norte nesta sexta, numa visita humanitária para libertar Kenneth Bae.
Bae, um operador turístico coreano-americano cujo nome coreano é Pae Jun-Ho, foi detido em novembro quando entrou no país pelo porto. Pyongyang, que proíbe qualquer manifestação religiosa, disse que Bae era um evangelista cristão que introduziu material subversivo no país.