[SAIBAMAIS]"É mais ;chefe; do que antes, mesmo sem pode agir sem o apoio do aparelho militar e de segurança", estimou recentemente Nikolaos van Dam, diplomata holandês especialista sobre a Síria. "Ele ouve seus conselheiros, mas toma decisões sozinho", insiste um analista em Beirute, sob a condição de anonimato.
Entre seus homens de confiança estão o seu irmão mais novo, o coronel Maher al-Assad - chefe da 4; Divisão do 1; Corpo do Exército em Damasco - sua esposa Asma, seu tio e primo, Mohammad e Rami Makhlouf - dois empresários da má reputação - e Hafez Makhlouf, um chefe de segurança em Damasco. Todos membros da comunidade alauíta, a qual pertence o presidente, exceto Asma, uma sunita.
Dois drusos também fazem parte de seu círculo de confiança, Mansour Azzam, secretário das relações presidenciais, e Louna al-Chibl, ex-jornalista. Assim como o general Hussam Sukkar (alauíta), conselheiro presidencial para questões de segurança e dois veteranos sunitas da inteligência: o general Ali Mamluk, diretor da Segurança Nacional, e o general Rustom Ghazalé, chefe da segurança política.
Vida quase normal
De acordo com um especialista sobre a Síria, que não quis se identificar, "ele herdou a compostura de seu pai, mas talvez não a sua prudência, se realmente tiver dado a ordem para o uso de armas químicas no momento em que os inspetores da ONU estavam no país". Uma pessoa amiga do casal presidencial diz que sua vida é "quase normal".
"Sua esposa Asma está envolvida na construção do museu para as crianças no centro de Damasco, e eles também gastam muito tempo com seus dois filhos e filha." "A única mudança nas últimas semanas, é que nem sempre dormem no mesmo lugar, para evitar serem alvos de bombardeios", segundo ela.