SYDNEY - Na Austrália, algumas serpentes que estão entre as mais venenosas do mundo se instalam nas residências e lá vivem tranquilas até serem descobertas.... com frequência em meio a gritos.
O país abriga algumas das espécies de serpentes mais venenosas do mundo, como a mortal serpente marrom, que vive em áreas urbanas, onde procura nas latas de lixo presas como ratos e camundongos.
Elas costumam passar o inverno enroscadas confortavelmente em um celeiro ou em um refúgio de jardim, a menos que os moradores as descubram, quase sempre por acaso.
O encontro não é dos mais agradáveis. "Algumas pessoas morrem de medo, começam a gritar", contou Andrew Melrose, especialista em serpentes de Sydney que se vê forçado a intervir com certa frequência. Inclusive "pensam em vender a casa e se mudar para lugares como Nova Zelândia, onde não há serpentes", explicou.
No entanto, os humanos muitas vezes compartilham a casa com répteis durante anos sem saber. E os descobrem por alguma circunstância particular, como uma mudança ou obras na casa, disse Melrose.
Na Austrália moram animais que estão entre os mais venenosos do mundo: serpentes, como a temida taipan, aranhas, polvos, águas-vivas... que podem matar um ser humano em questão de minutos.
No entanto, são poucos os mortos por mordidas de serpente, de um a quatro por ano, porque esses animais fogem do contato com o homem.
"A maior parte do tempo não vemos as serpentes", disse Ken Winkel, diretor da Unidade de Pesquisas sobre Venenos da Universidade de Melbourne (sul).
"Nós somos mais uma ameaça para as serpentes australianas do que o contrário. Um australiano médio tem poucas chances de ver em sua vida uma serpente perigosa", destacou.
A maioria dos acidentes graves acontece no campo ou no interior do país, embora às vezes também ocorram em meio urbano.
Winkel cita o caso de uma idosa que morreu mordida por uma serpente-tigre em 2003, enquanto cuidava dos cultivos de maracujá em Melbourne, e de um jovem de 16 anos, morto em 2007 mordido por uma cobra marrom em Sydney.
A taipan mora principalmente no interior. A cobra marrom ou ;Pseudonaja textilis;, com mais de dois metros, é menos perigosa, mas causa mais mortes na Austrália porque está mais espalhada pelo território.
"É uma serpente muito comum em todo o continente australiano e não é exigente com comida", segundo Finkel, acrescentando que esta espécie sobrevive sem problemas em áreas urbanas. Embora as serpentes costumem fugir dos humanos, a curiosidade das crianças pode ser um problema.
Em 2012, uma criança de 3 anos do estado de Queensland (nordeste) se livrou de um ataque ao encontrar ovos, que guardou em uma caixa de plástico em um armário. Os ovos eram de serpente marrom oriental e ela teve sorte de não ter sido mordida.
A maioria dos telefonemas que Melrose recebe é de gente que diz ter uma serpente marrom em casa ou no jardim, mas, na maior parte dos casos, não é da espécie mortal, mas de serpentes marrons comuns ou lagartos.
Ela recomenda não incomodá-los. "Não são perigosos" e "em muitas áreas vivem em perfeita harmonia com os moradores", garante.
Jim e Carolyn Bland dividiram durante anos sua casa, em Sydney, com um ninho de serpentes que vivia confortavelmente sobre suas cabeças.
"Encontramos várias peles de serpente no jardim (n.r: provenientes da muda)", explicou Jim à AFP. "Mas não caí em conta de que pudesse haver serpentes morando em casa".
Por fim, uns operários que mudavam o telhado da casa descobriram três serpentes verdes, ;Dendrelaphis punctulata;, inofensivas.
"Nunca nos preocupamos porque ignorávamos sua presença", declarou Carolyn Bland, acrescentando que pior teria sido ter barulhentos gambás sob os telhados.
O país abriga algumas das espécies de serpentes mais venenosas do mundo, como a mortal serpente marrom, que vive em áreas urbanas, onde procura nas latas de lixo presas como ratos e camundongos.
Elas costumam passar o inverno enroscadas confortavelmente em um celeiro ou em um refúgio de jardim, a menos que os moradores as descubram, quase sempre por acaso.
O encontro não é dos mais agradáveis. "Algumas pessoas morrem de medo, começam a gritar", contou Andrew Melrose, especialista em serpentes de Sydney que se vê forçado a intervir com certa frequência. Inclusive "pensam em vender a casa e se mudar para lugares como Nova Zelândia, onde não há serpentes", explicou.
No entanto, os humanos muitas vezes compartilham a casa com répteis durante anos sem saber. E os descobrem por alguma circunstância particular, como uma mudança ou obras na casa, disse Melrose.
Na Austrália moram animais que estão entre os mais venenosos do mundo: serpentes, como a temida taipan, aranhas, polvos, águas-vivas... que podem matar um ser humano em questão de minutos.
No entanto, são poucos os mortos por mordidas de serpente, de um a quatro por ano, porque esses animais fogem do contato com o homem.
"A maior parte do tempo não vemos as serpentes", disse Ken Winkel, diretor da Unidade de Pesquisas sobre Venenos da Universidade de Melbourne (sul).
"Nós somos mais uma ameaça para as serpentes australianas do que o contrário. Um australiano médio tem poucas chances de ver em sua vida uma serpente perigosa", destacou.
A maioria dos acidentes graves acontece no campo ou no interior do país, embora às vezes também ocorram em meio urbano.
Winkel cita o caso de uma idosa que morreu mordida por uma serpente-tigre em 2003, enquanto cuidava dos cultivos de maracujá em Melbourne, e de um jovem de 16 anos, morto em 2007 mordido por uma cobra marrom em Sydney.
A taipan mora principalmente no interior. A cobra marrom ou ;Pseudonaja textilis;, com mais de dois metros, é menos perigosa, mas causa mais mortes na Austrália porque está mais espalhada pelo território.
"É uma serpente muito comum em todo o continente australiano e não é exigente com comida", segundo Finkel, acrescentando que esta espécie sobrevive sem problemas em áreas urbanas. Embora as serpentes costumem fugir dos humanos, a curiosidade das crianças pode ser um problema.
Em 2012, uma criança de 3 anos do estado de Queensland (nordeste) se livrou de um ataque ao encontrar ovos, que guardou em uma caixa de plástico em um armário. Os ovos eram de serpente marrom oriental e ela teve sorte de não ter sido mordida.
A maioria dos telefonemas que Melrose recebe é de gente que diz ter uma serpente marrom em casa ou no jardim, mas, na maior parte dos casos, não é da espécie mortal, mas de serpentes marrons comuns ou lagartos.
Ela recomenda não incomodá-los. "Não são perigosos" e "em muitas áreas vivem em perfeita harmonia com os moradores", garante.
Jim e Carolyn Bland dividiram durante anos sua casa, em Sydney, com um ninho de serpentes que vivia confortavelmente sobre suas cabeças.
"Encontramos várias peles de serpente no jardim (n.r: provenientes da muda)", explicou Jim à AFP. "Mas não caí em conta de que pudesse haver serpentes morando em casa".
Por fim, uns operários que mudavam o telhado da casa descobriram três serpentes verdes, ;Dendrelaphis punctulata;, inofensivas.
"Nunca nos preocupamos porque ignorávamos sua presença", declarou Carolyn Bland, acrescentando que pior teria sido ter barulhentos gambás sob os telhados.