Brasília - O senador opositor boliviano Roger Pinto agradeceu "ao Brasil e suas autoridades" por ter concedido asilo político ao chegar ao país na madrugada deste domingo (25/8), informou a imprensa local, enquanto a chancelaria brasileira não se pronunciou. "Devo agradecer a todo o Brasil e suas autoridades", declarou o senador em sua chegada a Brasília. "Espero que meu asilo continue", acrescentou o político, que permaneceu por 15 meses na embaixada do Brasil em La Paz e se declara como perseguido político.
A chancelaria brasileira não fez nenhuma declaração a respeito. A imprensa brasileira diz que o advogado de Pinto prepara uma coletiva de imprensa para segunda-feira e que ainda não está definido em que cidade viverá. O governo boliviano confirmou na madrugada de domingo que Pinto viajou ao Brasil e o declarou "fugitivo da justiça". "Depois de estabelecer contatos com a chancelaria brasileira, o Ministério das Relações Exteriores do Estado Plurinacional da Bolívia informa a opinião pública que o Sr. Roger Pinto Molina fugiu do país com destino a República Federativa do Brasil", disse uma breve nota distribuída à imprensa.
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Contra Pinto "estão vigentes quatro proibições de abandonar o país por delitos comuns de corrupção pública com grave prejuízo econômico ao Estado Boliviano, um deles com sentença condenatória de primeira instância", lembrou o governo boliviano.
Pinto viajou por terra a Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul, limítrofe com a Bolívia. Depois, tomou um avião até a capital, Brasília, segundo a imprensa local.
O político boliviano chegou a Brasília acompanhado do senador brasileiro Ricardo Ferraço, presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado. "Já que o governo brasileiro tinha concedido asilo (...) não vejo problema na vinda dele ao Brasil que é, antes de tudo, um gesto de solidariedade humana. Foram 455 dias em condições de restrição e estamos diante um perseguido político devido à ausência de democracia na Bolívia", declarou à imprensa o senador brasileiro.
Pinto, de 53 anos, buscou refúgio em maio de 2012 na legação brasileira em La Paz, argumentando perseguição política após apresentar denúncias de corrupção contra o governo.
Apesar de o Brasil ter concedido asilo político a ele, o governo boliviano negava o salvo-conduto alegando que seu caso não era político, mas sim jurídico.
Em junho, um tribunal condenou a Pinto a um ano de prisão por prejuízos econômico ao Estado, apesar de sua defesa responder que trata-se de "uma decisão política" destinada a dificultar sua saída do país.
A chancelaria brasileira não fez nenhuma declaração a respeito. A imprensa brasileira diz que o advogado de Pinto prepara uma coletiva de imprensa para segunda-feira e que ainda não está definido em que cidade viverá. O governo boliviano confirmou na madrugada de domingo que Pinto viajou ao Brasil e o declarou "fugitivo da justiça". "Depois de estabelecer contatos com a chancelaria brasileira, o Ministério das Relações Exteriores do Estado Plurinacional da Bolívia informa a opinião pública que o Sr. Roger Pinto Molina fugiu do país com destino a República Federativa do Brasil", disse uma breve nota distribuída à imprensa.
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Contra Pinto "estão vigentes quatro proibições de abandonar o país por delitos comuns de corrupção pública com grave prejuízo econômico ao Estado Boliviano, um deles com sentença condenatória de primeira instância", lembrou o governo boliviano.
Pinto viajou por terra a Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul, limítrofe com a Bolívia. Depois, tomou um avião até a capital, Brasília, segundo a imprensa local.
O político boliviano chegou a Brasília acompanhado do senador brasileiro Ricardo Ferraço, presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado. "Já que o governo brasileiro tinha concedido asilo (...) não vejo problema na vinda dele ao Brasil que é, antes de tudo, um gesto de solidariedade humana. Foram 455 dias em condições de restrição e estamos diante um perseguido político devido à ausência de democracia na Bolívia", declarou à imprensa o senador brasileiro.
Pinto, de 53 anos, buscou refúgio em maio de 2012 na legação brasileira em La Paz, argumentando perseguição política após apresentar denúncias de corrupção contra o governo.
Apesar de o Brasil ter concedido asilo político a ele, o governo boliviano negava o salvo-conduto alegando que seu caso não era político, mas sim jurídico.
Em junho, um tribunal condenou a Pinto a um ano de prisão por prejuízos econômico ao Estado, apesar de sua defesa responder que trata-se de "uma decisão política" destinada a dificultar sua saída do país.