Cairo - O julgamento do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak por cumplicidade na morte de manifestantes no início de 2011 será retomado neste domingo (25/8), mesmo dia em que se inciará o processo contra três líderes da Irmandade Mulçulmana por incitação à morte de opositores do presidente deposto Mohamed Mursi.
Mubarak, de 85 anos, foi condenado em junho de 2012 em primeira instância à prisão perpétua por "cumplicidade" no assassinato de manifestantes durante a revolta popular que culminou com o fim de mais de 30 anos de poder. O ex-presidente apelou e a Corte de Cassação ordenou um novo julgamento, que está suspenso desde o último 11 de maio. Mubarak pode ser condenado à pena de morte.
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Ainda não se sabe se Mubarak, cujo estado de saúde é delicado, comparecerá ao tribunal neste domingo. A justiça egípcia concedeu liberdade condicional a Mubarak em um caso de corrupção, a última acusação que o mantinha atrás das grades. Em 22 de agosto as autoridades militares, que dirigem o país desde o golpe de Estado em 3 de julho contra o islamita Mohamed Mursi, anunciaram que Mubarak permanecerá em prisão domiciliar.
[SAIBAMAIS]No domingo também será aberto o processo dos líderes da Irmandade Muçulmana, presos pelo exército após o golpe contra Mursi. O guia supremo da Irmandade, Mohamed Badie, e seus dois assessores, Khairat al-Chater e Rachad Bayoumi, devem responder por "incitação à morte" de manifestantes anti-Mursi que atacaram a sede da confraria em 30 de junho. Quase mil pessoas morreram em uma semana no Egito, em sua maioria manifestantes pró-Mursi, quando militares e policiais se lançaram em uma repressão sangrenta.
Durante o mesmo processo, outros três dirigentes da Irmandade Muçulmana comparecerão pelo "assassinato" de manifestantes anti-Mursi em 30 de junho e outras 29 pessoas por ter participado diretamente nos eventos violentos do dia.
Os seis dirigentes poderão ser condenados à pena de morte.
Estes julgamentos ocorrem em meio ao caos político instaurado no Egito, onde o exército reprime violentamente há 10 dias as manifestações organizadas pela Irmandade Muçulmana, partido político de Mursi.
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Ainda não se sabe se Mubarak, cujo estado de saúde é delicado, comparecerá ao tribunal neste domingo. A justiça egípcia concedeu liberdade condicional a Mubarak em um caso de corrupção, a última acusação que o mantinha atrás das grades. Em 22 de agosto as autoridades militares, que dirigem o país desde o golpe de Estado em 3 de julho contra o islamita Mohamed Mursi, anunciaram que Mubarak permanecerá em prisão domiciliar.
[SAIBAMAIS]No domingo também será aberto o processo dos líderes da Irmandade Muçulmana, presos pelo exército após o golpe contra Mursi. O guia supremo da Irmandade, Mohamed Badie, e seus dois assessores, Khairat al-Chater e Rachad Bayoumi, devem responder por "incitação à morte" de manifestantes anti-Mursi que atacaram a sede da confraria em 30 de junho. Quase mil pessoas morreram em uma semana no Egito, em sua maioria manifestantes pró-Mursi, quando militares e policiais se lançaram em uma repressão sangrenta.
Durante o mesmo processo, outros três dirigentes da Irmandade Muçulmana comparecerão pelo "assassinato" de manifestantes anti-Mursi em 30 de junho e outras 29 pessoas por ter participado diretamente nos eventos violentos do dia.
Os seis dirigentes poderão ser condenados à pena de morte.
Estes julgamentos ocorrem em meio ao caos político instaurado no Egito, onde o exército reprime violentamente há 10 dias as manifestações organizadas pela Irmandade Muçulmana, partido político de Mursi.