CIDADE DO VATICANO - O patriarca maronita Bechara Boutros Rai, conhecido por suas opiniões muito duras contra o islamismo radical, mostrou-se preocupado nesta sexta-feira (23/8) com o que chamou de "destruição do mundo árabe" alimentada por interesses políticos e econômicos, cujo preço é pago pelos cristãos na Síria e no Egito.
"Há um certo projeto de destruição do mundo árabe por parte de interesses políticos e econômicos, e ainda é um projeto de aumentar à medida do possível os conflitos interreligiosos no mundo muçulmano entre sunitas e xiitas", afirmou o cardeal libanês, chefe da poderosa igreja do Oriente ligada a Roma, falando à rádio Vaticano.
"Há países ocidentais e do Oriente que tentam fomentar todos esses conflitos. Agora estamos vivendo a destruição total do que os cristãos conseguiram construir durante 1.400 anos de coexistência com os muçulmanos". "Eles pagam por esta guerra entre sunitas e xiitas (no Iraque e na Síria) e entre moderados e fundamentalistas (no Egito)", criticou o patriarca maronita de Antióquia e de todo o Oriente, promovido a cardeal em 2012 por Bento XVI.
Indagado sobre a situação no Egito e as violências islamitas contra igrejas coptas no Egito, o patriarca afirmou: "O Ocidente - não estou autorizado a dizer que Estado - ajudou com fortes somas de milhões de dólares a Irmandade Muçulmana para que chegasse ao poder". Acusou ainda a comunidade internacional por seu "silêncio total" quando a comunidade do Iraque perdeu, em vários anos, 1,5 milhão de cristãos.
"Há um certo projeto de destruição do mundo árabe por parte de interesses políticos e econômicos, e ainda é um projeto de aumentar à medida do possível os conflitos interreligiosos no mundo muçulmano entre sunitas e xiitas", afirmou o cardeal libanês, chefe da poderosa igreja do Oriente ligada a Roma, falando à rádio Vaticano.
"Há países ocidentais e do Oriente que tentam fomentar todos esses conflitos. Agora estamos vivendo a destruição total do que os cristãos conseguiram construir durante 1.400 anos de coexistência com os muçulmanos". "Eles pagam por esta guerra entre sunitas e xiitas (no Iraque e na Síria) e entre moderados e fundamentalistas (no Egito)", criticou o patriarca maronita de Antióquia e de todo o Oriente, promovido a cardeal em 2012 por Bento XVI.
Indagado sobre a situação no Egito e as violências islamitas contra igrejas coptas no Egito, o patriarca afirmou: "O Ocidente - não estou autorizado a dizer que Estado - ajudou com fortes somas de milhões de dólares a Irmandade Muçulmana para que chegasse ao poder". Acusou ainda a comunidade internacional por seu "silêncio total" quando a comunidade do Iraque perdeu, em vários anos, 1,5 milhão de cristãos.