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Premier israelense condena suposto uso de armas químicas na Síria

Oposição síria acusa o regime de Bashar al-Assad de ter promovido um "massacre" de 1.300 pessoas com o uso de armas químicas nas proximidades de Damasco

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (22/8) que o suposto uso de armas químicas na Síria é "terrivelmente perturbador" e acusou o Irã de usar o país como um "teste" para armas de destruição em massa.

"As informações sobre o uso de armas químicas contra civis inocentes incomodam muito", ressaltou Netanyahu em comunicado.

A oposição síria acusa o regime de Bashar al-Assad de ter promovido um "massacre" de 1.300 pessoas com o uso de armas químicas nas proximidades de Damasco. A acusação foi desmentida pelo Exército sírio, mas defendida pelo ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon.

"Se ele (o ataque) for confirmado, será um novo trágico crime cometido pelo regime sírio contra seu povo", afirmou o premier israelense.



Netanyahu disse ainda que a falta de ação da comunidade internacional na Síria encoraja o Irã a prosseguir com seu programa nuclear. "A Síria virou um teste (para as armas do) Irã", acrescentou.

"Os últimos eventos mostram que não podemos deixar que os regimes mais perigosos do mundo adquiram as armais mais poderosas do mundo", alertou Netanyahu.

Israel e países ocidentais suspeitam que o Irã esteja produzindo uma bomba atômica. A República Islâmica afirma que trata-se de um programa nuclear para uso civil.