PARIS - O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, declarou nesta quarta-feira (21/8) que espera que os aliados do regime sírio de Bashar al-Assad "acordem" e "percebam sua natureza criminosa e bárbara", após as acusações do uso de armas químicas contra os opositores na periferia de Damasco.
"Esperamos que a equipe de inspetores das Nações Unidas tenha acesso imediato e sem restrições à área" onde a oposição síria diz ter sido atacada, "para que investiguem a verdade", indicou o chanceler britânico, antes de uma reunião com seu colega francês Laurent Fabius em Paris. "Não há razões para que não tenham acesso a uma área a poucos quilômetros de onde eles estão", disse Hague.
"Espero que todos os membros do Conselho de Segurança da ONU se juntem a nós" para exigir uma investigação imediata, disse o chanceler britânico.
[SAIBAMAIS]"Espero que isso acorde alguns daqueles que apoiam o regime de Assad, para que percebam sua natureza criminosa e bárbara", acrescentou.
"Temos de garantir que a missão do Dr. Ake Sellstr;m (de inspetores da ONU) que está em Damasco possa começar a investigar imediatamente", insistiu Laurent Fabius, reiterando a exigência que já havia feito em Bruxelas antes de uma reunião extraordinária de chanceleres da UE sobre o Egito.
Laurent Fabius chamou o ataque de "tragédia", e considerou que lembra o que era visto nos tempos de Saddam Hussein no Iraque, referindo-se ao massacre de curdos em Halabja, em março de 1988.
Fabius afirmou ter entrado em contato com o presidente da Coalizão Nacional síria, Ahmed Al-Jarbaqui, que citou mais de 1.200 vítimas identificadas.
"As provas recolhidas pela Coalizão tendem a corroborar as suspeitas de uso de armas químicas. Se elas forem confirmadas, são extremamente graves", disse.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas começou a se reunir nesta quarta-feira às 19h00 GMT (16h00 de Brasília) para discutir as alegações de um massacre cometido com o uso de armas químicas, segundo diplomatas da ONU.
"Esperamos que a equipe de inspetores das Nações Unidas tenha acesso imediato e sem restrições à área" onde a oposição síria diz ter sido atacada, "para que investiguem a verdade", indicou o chanceler britânico, antes de uma reunião com seu colega francês Laurent Fabius em Paris. "Não há razões para que não tenham acesso a uma área a poucos quilômetros de onde eles estão", disse Hague.
"Espero que todos os membros do Conselho de Segurança da ONU se juntem a nós" para exigir uma investigação imediata, disse o chanceler britânico.
[SAIBAMAIS]"Espero que isso acorde alguns daqueles que apoiam o regime de Assad, para que percebam sua natureza criminosa e bárbara", acrescentou.
"Temos de garantir que a missão do Dr. Ake Sellstr;m (de inspetores da ONU) que está em Damasco possa começar a investigar imediatamente", insistiu Laurent Fabius, reiterando a exigência que já havia feito em Bruxelas antes de uma reunião extraordinária de chanceleres da UE sobre o Egito.
Laurent Fabius chamou o ataque de "tragédia", e considerou que lembra o que era visto nos tempos de Saddam Hussein no Iraque, referindo-se ao massacre de curdos em Halabja, em março de 1988.
Fabius afirmou ter entrado em contato com o presidente da Coalizão Nacional síria, Ahmed Al-Jarbaqui, que citou mais de 1.200 vítimas identificadas.
"As provas recolhidas pela Coalizão tendem a corroborar as suspeitas de uso de armas químicas. Se elas forem confirmadas, são extremamente graves", disse.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas começou a se reunir nesta quarta-feira às 19h00 GMT (16h00 de Brasília) para discutir as alegações de um massacre cometido com o uso de armas químicas, segundo diplomatas da ONU.