Esta visita, acompanhada por sobreviventes, "é uma ponte da História para o presente e o futuro que queremos seguir construindo", concluiu.
A ida da chanceler ao campo, em plena campanha eleitoral para as legislativas de 22 de setembro, será seguida de um comício eleitoral em uma "barraca de cervejas" nesta localidade, o que gerou críticas.
Os Verdes alemães e alguns meios de comunicação consideraram estranho que esses dois eventos ocorram no mesmo dia.
O campo de Dachau abriu seus portões em 1933, pouco após a chegada de Hitler ao poder, e era o destino de prisioneiros políticos. Foi o primeiro campo nazista e serviu de modelo para os demais.
Mais de 200 mil opositores políticos, homossexuais, judeus, ciganos, deficientes físicos, ou prisioneiros de guerra foram enviados para Dachau, incluindo o primeiro-ministro francês Léon Blum, que era judeu. Desses, mais de 41.000 foram mortos ou morreram vítimas de esgotamento, fome e doenças antes que o campo fosse ocupado pelos americanos em abril de 1945.
Atualmente, o local recebe cerca de 800 mil visitantes por ano.