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EUA criticam a prisão do líder da Irmandade Muçulmana no Egito

Casa Branca disse que esta prisão vai contra os compromissos assumidos pelos militares de promover "um processo político inclusivo"

WASHINGTON - Os Estados Unidos criticara nesta terça-feira (20/8) a prisão do líder da Irmandade Muçulmana no Egito, Mohamed Badie.

A Casa Branca disse que esta prisão vai contra os compromissos assumidos pelos militares de promover "um processo político inclusivo".

Badie foi colocado nesta terça-feira em prisão preventiva por um período de 15 dias por "incitação ao assassinato" de manifestantes, anunciou a televisão oficial egípcia.

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Badie, que estaba foragido desde a destituição, em 3 de julho, do presidente Mohamed Mursi, foi preso durante a madrugada no Cairo.

A detenção de Badie desfere um duro golpe no movimento islamita, criado há 85 anos e que há seis dias protagoniza uma sangrenta demonstração de força com a polícia e o exército, que deixou até agora mais de 900 mortos, em sua maioria manifestantes pró-Mursi, e centenas de detidos.