Depois de visitar o campo de concentração, Merkel participará de uma reunião semanal antes das eleições legislativas bávaras de 15 de setembro e das eleições legislativas federais, previstas para uma semana mais tarde. Para Michael Wolffsohn, historiador da universidade do exército alemão em Munique, nenhum motivo leva a crer que Merkel tentará aproveitar esta visita para obter um crédito eleitoral. "A escolha de Merkel (de visitar o campo) é pessoal, e representa também uma mudança de sinal da relação dos alemães com sua história, que se torna menos tensa", indicou. Mais de 41 mil pessoas morreram em Dachau, primeiro campo de concentração alemão que serviu de modelo aos outros, e 200.000 foram presas entre 1933 e 1945.