WASHINGTON - As relações militares entre Estados Unidos e China têm uma "boa dinâmica", mas Pequim está decidido a fazer respeitar seus interesses, principalmente em matéria de direitos marítimos, afirmou nesta segunda-feira (19/8) no Pentágono o ministro da Defesa chinês, general Chang Wanquan.
"Ninguém deve se enganar pensando que a China vai renunciar a seus interesses vitais e ninguém deveria subestimar nossa vontade e determinação em defender nosso território, nossa soberania e nossos direitos marítimos", declarou o general Wanquan em uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de seu homólogo americano Chuck Hagel.
Pequim reivindica seus direitos sobre quase todo Mar da China Meridional, assim como sobre as ilhas Senkaku/Diaoyu, no Mar da China Oriental, fonte de tensão frequente com os países do sudeste asiático e com o Japão.
O chefe do Pentágono lembrou a posição de Washington: neutralidade sobre as questões de soberania, mas interesse que as reivindicações sejam resolvidas de maneira "pacífica, sem coerção".
A linguagem firme do general Chang surpreendeu na coletiva de imprensa, durante a qual as duas autoridades elogiaram os avanços em suas relações militares.
O general Chang também não escondeu que a estratégia de Washington na região Ásia-Pacífico, chamada de "pivô, preocupa Pequim, que vê nela uma tentativa de conter o crescente poderio da China.
"Queremos que esta estratégia de reequilíbrio seja equilibrada também em relação aos diferentes países, porque a essência do reequilíbrio é o equilíbrio", disse.
O chefe do Pentágono anunciou que se reunirá com seu colega chinês na próxima semana em Brunei, durante uma reunião de ministros da Defesa dos países da ASEAN (Associação de Países do Sudeste Asiático).
"Ninguém deve se enganar pensando que a China vai renunciar a seus interesses vitais e ninguém deveria subestimar nossa vontade e determinação em defender nosso território, nossa soberania e nossos direitos marítimos", declarou o general Wanquan em uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de seu homólogo americano Chuck Hagel.
Pequim reivindica seus direitos sobre quase todo Mar da China Meridional, assim como sobre as ilhas Senkaku/Diaoyu, no Mar da China Oriental, fonte de tensão frequente com os países do sudeste asiático e com o Japão.
O chefe do Pentágono lembrou a posição de Washington: neutralidade sobre as questões de soberania, mas interesse que as reivindicações sejam resolvidas de maneira "pacífica, sem coerção".
A linguagem firme do general Chang surpreendeu na coletiva de imprensa, durante a qual as duas autoridades elogiaram os avanços em suas relações militares.
O general Chang também não escondeu que a estratégia de Washington na região Ásia-Pacífico, chamada de "pivô, preocupa Pequim, que vê nela uma tentativa de conter o crescente poderio da China.
"Queremos que esta estratégia de reequilíbrio seja equilibrada também em relação aos diferentes países, porque a essência do reequilíbrio é o equilíbrio", disse.
O chefe do Pentágono anunciou que se reunirá com seu colega chinês na próxima semana em Brunei, durante uma reunião de ministros da Defesa dos países da ASEAN (Associação de Países do Sudeste Asiático).