Os representantes dos 28 Estados membros da União Europeia se reunirão na segunda-feira em Bruxelas para analisar a situação, indicou nesta sexta-feira o gabinete de Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia.
Já o rei Abdallah da Arábia Saudita manifestou apoio às autoridades egípcias "contra o terrorismo" e advertiu para o perigo de "intromissões" nos assuntos internos do Cairo. A Jordânia também manifestou o seu apoio ao governo egípcio em sua luta para "combater o terrorismo".
Centenas de pessoas participaram de manifestações convocadas por grupos islamitas em Cartum, Amã, Rabat, Jerusalém Oriental e na Cisjordânia para denunciar "o golpe de Estado" contra Mohamed Mursi.
Nesta sexta, a Coalizão pró-Mursi condenou os ataques de islamitas contra igrejas cristãs no país, mas aproveitou para acusar alguns cristãos de apoiar a derrubada do primeiro presidente democraticamente eleito no país. "Embora alguns líderes coptas tenham apoiado ou, inclusive, participado do golpe, este tipo de ataques não se justifica", indicou.