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Arábia Saudita apoia ações do governo egípcio contra o terrorismo

Manifestantes voltaram às ruas nesta sexta-feira (16/8) para protestar pela violenta desocupação de acampamentos de simpatizantes de Morsy

Jidá, Arábia Saudita - O rei Abdullah, da Arábia Saudita, proclamou nesta sexta-feira (16/8) apoio às autoridades egípcias contra o terrorismo e advertiu para o risco de ingerência nos assuntos internos do Cairo. Em uma declaração difundida pela agência oficial SPA, o soberano fez um apelo "aos egípcios, aos árabes e aos muçulmanos que se oponham a todos que tentarem desestabilizar o Egito".

, convocada pela Irmandade Mulçumana. Pelo menos 12 mortes foram registradas hoje, segundo um balanço do ministério da Saúde. A "Aliança contra o Golpe de Estado", uma coalizão que apoia Morsy, afirmou que pelo menos 25 pessoas morreram apenas na praça Ramsés, no centro do Cairo, principal ponto de encontro dos manifestantes islamitas.



As autoridades egípcias, designadas pelo exército, autorizaram a polícia a abrir fogo contra os manifestantes que atacarem bens públicos ou as forças de segurança. Na quarta-feira (14/8) a violenta desocupação dos acampamentos de simpatizantes do presidente deposto, derrubado pelo exército em 3 de julho, e os posteriores confrontos deixaram centenas de mortos.