CAIRO - A presidência egípcia criticou nesta sexta-feira a condenação feita pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, da repressão militar contra os islamitas no Cairo.
O governo alega que a condenação pode "estimular grupos armados violentos".
"A presidência teme que as declarações que não se baseiam em fatos possam estimular grupos armados violentos", de acordo com a nota sobre a condenação de Obama a respeito do banho de sangue no Cairo, que deixou mais de 600 mortos.
"A presidência agradece a preocupação dos Estados Unidos pelos acontecimentos no Egito, mas gostaria que tivesse esclarecido os fatos", disse o comunicado divulgado pela agência oficial de notícias Mena.
"O Egito enfrenta atos terroristas contra instituições governamentais e instalações essenciais", acrescenta.
Nesta quinta, Obama anunciou o cancelamento do exercício militar conjunto com o Egito e condenou "energicamente" a repressão das forças de segurança.