WASHINGTON - O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu aos militares egípcios nesta quarta-feira (14/8) a convocação de eleições no país e defendeu que todas as partes evitem mais violência.
Kerry considerou "deplorável" a repressão dos simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi e insistiu em "uma saída pacífica e democrática".
"Os acontecimentos de hoje são deploráveis e vão contra as aspirações egípcias de paz, inclusão e genuína democracia", disse Kerry aos jornalistas.
"O governo interino e os militares - que juntos possuem a prerrogativa do poder nessa confrontação - têm a única responsabilidade de evitar mais violência e oferecer opções construtivas para um processo pacífico e inclusivo em todo o espectro político", completou.
[SAIBAMAIS]"Isso inclui fazer emendas na Constituição e apoiar eleições parlamentares e presidenciais, convocadas pelo próprio governo interino", disse.
"Todas as partes também compartilham a responsabilidade de evitar a violência e participar de um caminho produtivo para uma solução política", frisou o secretário, referindo-se à oposição.
Kerry disse que uma solução política é a única opção, mas admitiu que isso "se tornou muito, muito mais difícil, e muito, muito mais complicado com os acontecimentos de hoje".
Pelo menos 149 pessoas morreram nesta quarta no Egito durante a repressão dos partidários do ex-presidente Mohamed Morsy, e o governo decretou estado de emergência.
No início desse processo, Kerry chegou a elogiar o trabalho dos militares, alegando que tentavam restaurar a democracia com a queda de Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito do país.
Kerry considerou "deplorável" a repressão dos simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi e insistiu em "uma saída pacífica e democrática".
"Os acontecimentos de hoje são deploráveis e vão contra as aspirações egípcias de paz, inclusão e genuína democracia", disse Kerry aos jornalistas.
"O governo interino e os militares - que juntos possuem a prerrogativa do poder nessa confrontação - têm a única responsabilidade de evitar mais violência e oferecer opções construtivas para um processo pacífico e inclusivo em todo o espectro político", completou.
[SAIBAMAIS]"Isso inclui fazer emendas na Constituição e apoiar eleições parlamentares e presidenciais, convocadas pelo próprio governo interino", disse.
"Todas as partes também compartilham a responsabilidade de evitar a violência e participar de um caminho produtivo para uma solução política", frisou o secretário, referindo-se à oposição.
Kerry disse que uma solução política é a única opção, mas admitiu que isso "se tornou muito, muito mais difícil, e muito, muito mais complicado com os acontecimentos de hoje".
Pelo menos 149 pessoas morreram nesta quarta no Egito durante a repressão dos partidários do ex-presidente Mohamed Morsy, e o governo decretou estado de emergência.
No início desse processo, Kerry chegou a elogiar o trabalho dos militares, alegando que tentavam restaurar a democracia com a queda de Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito do país.