A comunidade internacional condenou duramente os atentados de sábado, que mataram 74 pessoas e deixaram mais de 320 feridos, mas quase todas as mais altas autoridades iraquianas, inclusive o premier Nuri al-Maliki, não fizeram menção ao ataque, enquanto os cidadãos culpam ferozmente seus líderes por fracassar em prevenir a violência. A violência, que ocorreu durante as celebrações do Eid al-Fitr, que marcam o fim do mais sangrento mês sagrado do Ramadã em anos no Iraque, é o mais recente banho de sangue no país que teme a volta do conflito religioso.
Os atentados ocorreram apenas duas semanas depois de ataques a prisões perto de Bagdá, também reivindicados pelo grupo ligado à Al-Qaeda, libertaram centenas de prisioneiros incluindo líderes militantes, fazendo surgir o temor de um recrudescimento da violência. No entanto, as autoridades têm destacado grandes operações de segurança, entre as maiores desde que as tropas americanas deixaram o país, em dezembro de 2011, que eles dizem ter levado à morte ou à captura de muitos militantes.
Mas quaisquer que tenham sido os ganhos das operações, elas não conseguiram deter o banho de sangue de sábado, e nove pessoas foram mortas em novos atos de violência este domingo no país.