WASHINGTON - O presidente americano, Barack Obama, voltou a pressionar a Câmara de Representantes, nesta sexta-feira (9/8), para que aprove uma reforma migratória que inclua a regularização de milhões de pessoas em situação ilegal nos Estados Unidos.
Obama está confiante de que o projeto tem os votos necessários para sua aprovação. "Eu os incentivo, quando voltarem, a fazer algo, que apresentem um projeto de lei que tenha uma chance de ser aprovado", disse Obama, falando diretamente aos congressistas, que estão no recesso de verão (hemisfério norte).
Aprovar uma reforma migratória que ofereça uma saída das sombras para os imigrantes em situação irregular, especialmente os latinos, é uma das prioridades do segundo mandato do presidente Obama, que insistiu nos "efeitos positivos" para convencer o Congresso.
"Temos fortes evidências de que nossa vantagem tecnológica e científica será melhor se passarmos a reforma migratória", defendeu, em uma entrevista coletiva nesta sexta, antes de partir de férias.
Em junho, o Senado, de maioria democrata, aprovou um projeto que inclui um caminho para a concessão de cidadania para os 11 milhões de pessoas na clandestinidade, junto com um reforço de segurança sem precedentes na fronteira com o México, mudanças no programa de vistos e mais vigilância dos empregadores de mão de obra imigrante.
Desde então, o tema está paralisado na Câmara de Representantes, dominada pelos republicanos, ansiosos por mais segurança fronteiriça e resistentes em oferecer uma "anistia" aos imigrantes que cruzaram a fronteira ilegalmente.
Os grupos pró-imigrantes pressionam o governo para que o assunto seja resolvido ainda este ano, antes que as campanhas pelas eleições legislativas de meio de mandato em 2014 desviem a agenda do Capitólio.
Obama disse estar "absolutamente seguro de que os votos para o projeto do Senado" estão na Câmara, embora tenha dado espaço aos congressistas para agregar elementos. As emendas seriam discutidas em uma comissão das duas Câmaras, antes que o texto final siga para sanção presidencial.
"O problema são as políticas internas dos republicanos", criticou o presidente, enfatizando o apoio ao projeto por parte de grupos normalmente antagônicos, como sindicatos e empresários, estudantes, ou congregações religiosas.
O clamor nas ruas aumentou nas últimas semanas, com um protesto em Washington que deixou 40 detidos e terminou com a detenção - e posterior libertação - de nove jovens em situação ilegal que tentaram voltar para os Estados Unidos do México para chamar a atenção para o número recorde de deportações durante a gestão democrata.
Apesar de seu apoio a uma reforma migratória, Obama deportou cerca de 1,5 milhão de pessoas apenas em seu primeiro mandato.
Obama está confiante de que o projeto tem os votos necessários para sua aprovação. "Eu os incentivo, quando voltarem, a fazer algo, que apresentem um projeto de lei que tenha uma chance de ser aprovado", disse Obama, falando diretamente aos congressistas, que estão no recesso de verão (hemisfério norte).
Aprovar uma reforma migratória que ofereça uma saída das sombras para os imigrantes em situação irregular, especialmente os latinos, é uma das prioridades do segundo mandato do presidente Obama, que insistiu nos "efeitos positivos" para convencer o Congresso.
"Temos fortes evidências de que nossa vantagem tecnológica e científica será melhor se passarmos a reforma migratória", defendeu, em uma entrevista coletiva nesta sexta, antes de partir de férias.
Em junho, o Senado, de maioria democrata, aprovou um projeto que inclui um caminho para a concessão de cidadania para os 11 milhões de pessoas na clandestinidade, junto com um reforço de segurança sem precedentes na fronteira com o México, mudanças no programa de vistos e mais vigilância dos empregadores de mão de obra imigrante.
Desde então, o tema está paralisado na Câmara de Representantes, dominada pelos republicanos, ansiosos por mais segurança fronteiriça e resistentes em oferecer uma "anistia" aos imigrantes que cruzaram a fronteira ilegalmente.
Os grupos pró-imigrantes pressionam o governo para que o assunto seja resolvido ainda este ano, antes que as campanhas pelas eleições legislativas de meio de mandato em 2014 desviem a agenda do Capitólio.
Obama disse estar "absolutamente seguro de que os votos para o projeto do Senado" estão na Câmara, embora tenha dado espaço aos congressistas para agregar elementos. As emendas seriam discutidas em uma comissão das duas Câmaras, antes que o texto final siga para sanção presidencial.
"O problema são as políticas internas dos republicanos", criticou o presidente, enfatizando o apoio ao projeto por parte de grupos normalmente antagônicos, como sindicatos e empresários, estudantes, ou congregações religiosas.
O clamor nas ruas aumentou nas últimas semanas, com um protesto em Washington que deixou 40 detidos e terminou com a detenção - e posterior libertação - de nove jovens em situação ilegal que tentaram voltar para os Estados Unidos do México para chamar a atenção para o número recorde de deportações durante a gestão democrata.
Apesar de seu apoio a uma reforma migratória, Obama deportou cerca de 1,5 milhão de pessoas apenas em seu primeiro mandato.
Obama critica republicanos por demora em aprovar lei de saúde
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, advertiu aos seus adversários republicanos nesta sexta-feira para a possibilidade de que provoquem uma crise orçamentária na tentativa de frear a aplicação da reforma de saúde.
"A questão verdadeiramente interessante é saber por que meus amigos no outro partido decidiram que impedir que as pessoas tenham acesso a cuidados de saúde seja seu santo graal", ironizou Obama, durante a entrevista coletiva concedida nesta sexta.
"A única coisa em torno da qual os republicanos estão unidos neste momento é garantir que 30 milhões de pessoas não tenham cobertura de saúde", alfinetou.
Promulgada em março de 2010 e confirmada em maio de 2012 pela Suprema Corte, a reforma do sistema de saúde é peça central da agenda de conquistas sociais do governo Obama. O projeto de lei entrará em uma etapa crucial no outono (hemisfério norte), quando os americanos sem cobertura poderão se inscrever para obter benefícios mediante um sistema em nível estadual.
Alguns republicanos, partido majoritário na Câmara de Representantes, já se mostraram dispostos a conter a aplicação da lei a qualquer custo, incluindo se opor a votar o orçamento, se o financiamento dos programas de saúde não for suprimido.
O ano fiscal termina no final de setembro. Se não houver votação no Congresso, o governo federal será obrigado a paralisar serviços administrativos não essenciais.
"A ideia de fechar os serviços do Estado, a menos que impeçamos que 30 milhões de pessoas tenham acesso a uma cobertura de saúde, é uma ideia ruim", frisou Obama.
"Deveriam refletir melhor sobre como melhorar a situação da classe média", completou, dizendo estar convencido de que "a sensatez vai prevalecer".