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Presidente do Equador ordena ação enérgica de militares após ataque

Correa reafirmou sua política de "tolerância zero" diante de incursões armadas ao longo da fronteira, após o combate registrado na véspera que deixou seis mortos, sendo um tenente equatoriano e cinco membros de um grupo armado



O confronto ocorreu em uma região próxima ao departamento colombiano de Putumayo, onde além das Farc operam grupos de extrema direita, traficantes de drogas e contrabandistas de armas. "Reafirmamos nossa política de tolerância zero com os grupos armados de qualquer índole e procedência que pretendam violar o solo da pátria (...). O Equador se faz respeitar e vamos defender a vida de nossos soldados", afirmou Correa.

Segundo o Exército, o combate ocorreu quando uma patrulha cercou um grupo armado que entrou no território equatoriano e exigiu sua rendição, mas os supostos guerrilheiros abriram fogo contra os militares. O confronto matou um tenente equatoriano e seis integrantes do grupo armado. Dois homens foram detidos pelos militares.

O governo equatoriano exigiu que a Colômbia reforce o controle militar na fronteira comum, de quase 700 km.