O líder opositor não disse a quais instâncias internacionais se dirigirá, mas afirmou que serão ao menos dois recursos, um por seu lado e outro pela opositora Mesa de Unidade Democrática, os mesmos apresentados ante o Tribunal.
Pouco depois das eleições, a oposição também pediu uma auditoria dos votos ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ao denunciar irregularidades no dia da votação; mas a entidade determinou que, depois de auditar 100% dos votos, o processo concluiu sem discrepâncias em 99,98% deles.
Capriles acrescentou que, apesar de seus questionamentos ao sistema eleitoral venezuelano, a oposição participará das eleições municipais de 8 de dezembro. "Não votar significaria dar o direito ao governo. Para poder vencer as eleições e cobrar, temos que vencer por nocaute", acrescentou o líder opositor.
No dia 8 de dezembro os venezuelanos estão convocados às urnas para eleger prefeitos e vereadores no que se considera um teste para medir o apoio ao governo de Maduro, eleito após a morte, no dia 5 de março, de Chávez, que sempre gozou de um amplo apoio popular.