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Japão mostra futuro porta-helicópteros em estaleiros no sul de Tóquio

Segundo o ministério da Defesa japonês, o navio desempenhará um papel essencial tanto em matéria de defesa da soberania territorial quanto na proteção das vias marítimas, assim como em caso de desastres e catástrofes naturais



[SAIBAMAIS]Esta cerimônia de lançamento tem como pano de fundo as tensas relações com a China e, em menor medida, com a Coreia do Sul, devido a disputas territoriais com os dois países. A China disse nesta terça-feira que está "preocupada com a expansão constante do equipamento militar do Japão". "Esta tendência exige uma vigilância crescente por parte dos vizinhos asiáticos do Japão e da comunidade internacional", declarou à AFP o ministro chinês da Defesa. Preocupado com o crescente poderio marítimo da China, - Pequim colocou em serviço seu primeiro porta-aviões no fim de 2012, o Liaoning -, Tóquio decidiu construir uma força especial de 600 homens e 12 navios para supervisionar e proteger o arquipélago Senkaku, conhecido pela China como Diaoyu e cuja soberania também é reivindicada por Pequim.

No fim de julho, o ministério da Defesa estimou que o Japão deveria se dotar com aviões teleguiados ou drones de vigilância marítima e unidades anfíbio para proteger estas ilhas. A cerimônia militar de Yokohama coincidiu com a celebração do 68; aniversário do lançamento da bomba atômica pelos Estados Unidos contra a cidade de Hiroshima (oeste), que matou 140.000 pessoas.