WASHINGTON - Várias organizações civis pediram à Suprema Corte dos Estados Unidos que detenha a execução do condenado esquizofrênico John Ferguson, prevista para a próxima segunda-feira (5/8) na Flórida. Ferguson é autor de oito assassinatos, cometidos nos anos 1970.
Em nota, a Aliança Nacional dos Doentes Mentais (Nami, na sigla em inglês), a mais importante do gênero nos EUA, anunciou que o pedido foi feito à Suprema Corte.
"A pena de morte não é aplicável constitucionalmente para Ferguson, pois seus problemas mentais o impedem de compreender a natureza dos atos que cometeu", disse o diretor de Assuntos Jurídicos da Nami, Ron Honberg, acrescentando que isso não o exime da responsabilidade, já que existem outras punições aplicáveis, como a prisão perpétua.
O pedido da Nami contou com o apoio da Sociedade de Psiquiatria e da Associação de Psicológos da Flórida. A Associação de Advogados Americanos também reforçou o pedido, destacando que a lei estabelece que um condenado à morte deve estar consciente da pena que está sendo aplicada.
Ferguson, de 65 anos, passou os últimos 35 no corredor da morte, após ter sido condenado pelo assassinato de seis pessoas em um caso ligado ao tráfico de drogas, em 1977, e de dois adolescentes, em 1978.
O réu diz ser "o senhor Deus" e sofre de esquizofrenia paranoica, segundo seu histórico médico. Sua execução, que já havia sido suspensa em setembro passado, está prevista para a próxima segunda, dia 5 de agosto, às 18h (19h de Brasília), na prisão de Raiford. Uma outra condenação à pena capital contra um doente mental foi suspensa em 19 de julho, no estado da Geórgia.
Em nota, a Aliança Nacional dos Doentes Mentais (Nami, na sigla em inglês), a mais importante do gênero nos EUA, anunciou que o pedido foi feito à Suprema Corte.
"A pena de morte não é aplicável constitucionalmente para Ferguson, pois seus problemas mentais o impedem de compreender a natureza dos atos que cometeu", disse o diretor de Assuntos Jurídicos da Nami, Ron Honberg, acrescentando que isso não o exime da responsabilidade, já que existem outras punições aplicáveis, como a prisão perpétua.
O pedido da Nami contou com o apoio da Sociedade de Psiquiatria e da Associação de Psicológos da Flórida. A Associação de Advogados Americanos também reforçou o pedido, destacando que a lei estabelece que um condenado à morte deve estar consciente da pena que está sendo aplicada.
Ferguson, de 65 anos, passou os últimos 35 no corredor da morte, após ter sido condenado pelo assassinato de seis pessoas em um caso ligado ao tráfico de drogas, em 1977, e de dois adolescentes, em 1978.
O réu diz ser "o senhor Deus" e sofre de esquizofrenia paranoica, segundo seu histórico médico. Sua execução, que já havia sido suspensa em setembro passado, está prevista para a próxima segunda, dia 5 de agosto, às 18h (19h de Brasília), na prisão de Raiford. Uma outra condenação à pena capital contra um doente mental foi suspensa em 19 de julho, no estado da Geórgia.