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Governo argentino substitui militares após fuga de presos

A ordem estabelece a substituição de sete militares após a fuga, de um hospital militar, de dois ex-militares condenados por crimes contra a Humanidade

BUENOS AIRES - O governo argentino ordenou a substituição de sete militares após a fuga, nesta quinta-feira (25/7), de um hospital militar, de dois ex-militares condenados por crimes contra a Humanidade, informou neste sábado o Ministério da Defesa.

[SAIBAMAIS]A ordem atinge o diretor geral do Hospital Militar Central de Buenos Aires, o responsável geral da Saúde e chefes dos departamentos técnico e operacional deste centro assistencial.

Do local, fugiram ontem o ex-tenente do Exército Jorge Olivera, 62, condenado este mês à prisão perpétua pelo desaparecimento da francesa Marie-Anne Erize e outras 59 pessoas durante a ditadura (1976-83), e Gustavo De Marchi, 64, ambos julgados na província de San Juan (oeste). Olivera e De Marchi haviam sido transferidos de San Juan ao Hospital Militar de Buenos Aires para realizar tratamentos médicos.

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O Ministério de Justiça e Direitos Humanos ofereceu uma recompensa de 364.000 dólares por foragido. A Unidade de Informação Financeira (UIF) ordenou neste sábado (27/7) o "congelamento administrativo" dos bens dos foragidos.

Trinta mil pessoas desapareceram durante a ditadura argentina, segundo órgãos humanitários, entre elas 18 cidadãos franceses.