Túnis - Uma multidão acompanhou neste sábado (27/7) o enterro do deputado tunisiano assassinado Mohamed Brahmi no cemitério El Jellaz, em Túnis, onde repousa Chokri Belaid, outro opositor de esquerda, também assassinado a tiros na frente de casa, em fevereiro. Brahmi foi assassinado nesta quinta-feira, vítima de 14 tiros disparados à queima-roupa.
Sua família acusa o partido islâmico Ennahda (no poder), e autoridades afirmam que o crime foi cometido por um islamita ligado à organização jihadista relacionada à Al-Qaeda Ansar Ashariaa.
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Uma multidão, embargada pela tristeza e revolta, acompanhou o cortejo fúnebre. Uma fonte policial estimou que havia 10 mil pessoas, e jornalistas calcularam este número entre 15 mil e 20 mil. "Deus é o maior" e "Não há mais Deus do que Deus e o mártir é seu amigo", gritaram milhares de pessoas reunidas no cemitério, onde agitaram imensas bandeiras vermelhas e brancas, cores do país.
Junto ao caixão, envolto na bandeira nacional, Mbarka, viúva do opositor, usando um véu, permaneceu de pé, fazendo o sinal de vitória ou levantando o dedo indicador, gesto que simboliza a unidade de Deus para os muçulmanos.
Com um tom mais político, milhares de simpatizantes gritavam palavras de ordem contra o Ennahda, que consideram responsável pelos assassinatos de Brahmi e Belaid. "O povo quer a queda do regime", "Ennahda, grupo de terroristas", ou "Abaixo os torturadores do povo", gritaram por trás de Hamma Hammami, líder de extrema esquerda da Frente Popular, coalizão que inclui os nacionalistas e à qual pertencia Brahmi.
Assistiram ao ato líderes sindicais e políticos, mas não representantes do governo, a pedido da família.
A Tunísia é cenário de manifestações contra o governo, e, nesta sexta-feira, viveu uma greve geral de protesto contra o assassinato do opositor.
Sua família acusa o partido islâmico Ennahda (no poder), e autoridades afirmam que o crime foi cometido por um islamita ligado à organização jihadista relacionada à Al-Qaeda Ansar Ashariaa.
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Uma multidão, embargada pela tristeza e revolta, acompanhou o cortejo fúnebre. Uma fonte policial estimou que havia 10 mil pessoas, e jornalistas calcularam este número entre 15 mil e 20 mil. "Deus é o maior" e "Não há mais Deus do que Deus e o mártir é seu amigo", gritaram milhares de pessoas reunidas no cemitério, onde agitaram imensas bandeiras vermelhas e brancas, cores do país.
Junto ao caixão, envolto na bandeira nacional, Mbarka, viúva do opositor, usando um véu, permaneceu de pé, fazendo o sinal de vitória ou levantando o dedo indicador, gesto que simboliza a unidade de Deus para os muçulmanos.
Com um tom mais político, milhares de simpatizantes gritavam palavras de ordem contra o Ennahda, que consideram responsável pelos assassinatos de Brahmi e Belaid. "O povo quer a queda do regime", "Ennahda, grupo de terroristas", ou "Abaixo os torturadores do povo", gritaram por trás de Hamma Hammami, líder de extrema esquerda da Frente Popular, coalizão que inclui os nacionalistas e à qual pertencia Brahmi.
Assistiram ao ato líderes sindicais e políticos, mas não representantes do governo, a pedido da família.
A Tunísia é cenário de manifestações contra o governo, e, nesta sexta-feira, viveu uma greve geral de protesto contra o assassinato do opositor.