Os profissionais de saúde do Egito improvisaram um hospital de campanha em Rabaa Al Adawiya, perto do Cairo, capital egípcia. No local, são atendidas as vítimas dos confrontos entre os simpatizantes e os contrários ao atual governo do presidente interino, Adly Mansour. Também estão no hospital 37 corpos de pessoas que não resistiram aos ferimentos.
De acordo com relatos, as vítimas foram mortas a tiros durante os confrontos. Os médicos do hospital de campanha disseram que pelo menos 75 simpatizantes do presidente deposto, Mouhamed Mursi, foram mortos nos confrontos com a polícia e cerca de mil pessoas ficaram feridas nos embates da manhã deste sábado (27/7) na estrada para o aeroporto internacional do Cairo.
De acordo com relatos, as vítimas foram mortas a tiros durante os confrontos. Os médicos do hospital de campanha disseram que pelo menos 75 simpatizantes do presidente deposto, Mouhamed Mursi, foram mortos nos confrontos com a polícia e cerca de mil pessoas ficaram feridas nos embates da manhã deste sábado (27/7) na estrada para o aeroporto internacional do Cairo.
O Ministério da Saúde e o diretor dos Serviços de Emergência, Khaled Al Khatib, informaram que há registros de 20 mortos aguardando identificação no hospital do Cairo, onde estão também 177 feridos.
A Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, disse que a polícia disparou durante a madrugada, na estrada do distrito de Nasr City. Segundo integrantes do movimento, há registros de 120 mortos e 4 mil feridos em confrontos com a polícia da cidade do distrito de Naser.
As manifestações se intensificaram no Egito depois de a Justiça condenar à prisão o presidente deposto por suspeita de ligações com o grupo Hamas. Mursi está incomunicável e é mantido preso por militares do Exército.