BEIRUTE - O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, considerou nesta quarta-feira (24/7) que a decisão da União Europeia de incluir o braço armado do movimento xiita libanês na lista de "organizações terroristas" a torna "responsável" por qualquer ataque israelense contra o Líbano.
"Esses Estados (europeus) se tornaram plenamente responsáveis por qualquer ataque israelense contra o Líbano, contra a resistência libanesa (o Hezbollah, nr) ou contra qualquer outro alvo desta resistência", disse Hassan Nasrallah em um discurso transmitido pela televisão.
Essa foi a primeira reação do Hezbollah à decisão europeia anunciada na segunda.
Para Nasrallah, esses "Estados devem saber que estão prestes a dar uma cobertura legal a qualquer ataque contra o Líbano, porque Israel pode agora alegar que combate o terrorismo e que bombardeia alvos terroristas".
A decisão europeia presta um grande serviço a Israel, acrescentou Nasrallah, ressaltando que ela apenas trará aos europeus "fracasso e decepção".
Os ministros europeus das Relações Exteriores decidiram na segunda-feira (22/7) incluir em sua lista negra de organizações terroristas o braço militar do partido xiita, ressaltando que deseja continuar a dialogar com suas autoridades políticas, algo que deverá ser complicado.
A embaixadora da UE em Beirute, Angelina Eichhorst, deve se reunir com uma liderança do Hezbollah para abordar essa questão na quinta-feira na capital libanesa.
A UE seguiu a iniciativa dos Estados Unidos, que já haviam colocado o movimento em sua lista negra.
A decisão foi chamada na noite de segunda-feira "de agressiva e injusta" pelo Hezbollah, enquanto Israel comomerou a decisão.
A decisão da UE se baseia em "provas" de que o braço armado do Hezbollah está ligado a atos terroristas praticados em território europeu.
O bloco fez referência ao atentado que deixou sete mortos -cinco israelenses, um búlgaro e o suposto autor- no aeroporto de Bourgas (Bulgária) no dia 18 de julho de 2012. Os europeus também citam a condenação, em março no Chipre, de um suposto membro do Hezbollah acusado de ter planejado um ataque contra alvos israelenses.
O crescente envolvimento do grupo xiita radical no conflito sírio, ao lado das forças do presidente Bashar al-Assad, não é mencionado pela UE.
"Esses Estados (europeus) se tornaram plenamente responsáveis por qualquer ataque israelense contra o Líbano, contra a resistência libanesa (o Hezbollah, nr) ou contra qualquer outro alvo desta resistência", disse Hassan Nasrallah em um discurso transmitido pela televisão.
Essa foi a primeira reação do Hezbollah à decisão europeia anunciada na segunda.
Para Nasrallah, esses "Estados devem saber que estão prestes a dar uma cobertura legal a qualquer ataque contra o Líbano, porque Israel pode agora alegar que combate o terrorismo e que bombardeia alvos terroristas".
A decisão europeia presta um grande serviço a Israel, acrescentou Nasrallah, ressaltando que ela apenas trará aos europeus "fracasso e decepção".
Os ministros europeus das Relações Exteriores decidiram na segunda-feira (22/7) incluir em sua lista negra de organizações terroristas o braço militar do partido xiita, ressaltando que deseja continuar a dialogar com suas autoridades políticas, algo que deverá ser complicado.
A embaixadora da UE em Beirute, Angelina Eichhorst, deve se reunir com uma liderança do Hezbollah para abordar essa questão na quinta-feira na capital libanesa.
A UE seguiu a iniciativa dos Estados Unidos, que já haviam colocado o movimento em sua lista negra.
A decisão foi chamada na noite de segunda-feira "de agressiva e injusta" pelo Hezbollah, enquanto Israel comomerou a decisão.
A decisão da UE se baseia em "provas" de que o braço armado do Hezbollah está ligado a atos terroristas praticados em território europeu.
O bloco fez referência ao atentado que deixou sete mortos -cinco israelenses, um búlgaro e o suposto autor- no aeroporto de Bourgas (Bulgária) no dia 18 de julho de 2012. Os europeus também citam a condenação, em março no Chipre, de um suposto membro do Hezbollah acusado de ter planejado um ataque contra alvos israelenses.
O crescente envolvimento do grupo xiita radical no conflito sírio, ao lado das forças do presidente Bashar al-Assad, não é mencionado pela UE.