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Morales aceita desculpas de países europeus e ordena volta de embaixadores

O presidente boliviano disse que "o Estado plurinacional da Bolívia se reserva o direito de prosseguir com as ações empreendidas ante organismos internacionais



Morales afirmou que "o Estado plurinacional da Bolívia se reserva o direito de prosseguir com as ações empreendidas ante organismos internacionais e de acudir perante instâncias que acredita que sejam necessárias para alcançar uma reparação completa para que este incidente não volte a ocorrer".

No início de julho, quando retornava de Moscou a La Paz, os quatro países europeus fecharam o espaço aéreo ao avião de Morales, por suspeitas de que transportava o ex-consultor da inteligência americana Edward Snowden, exigido por Washington por espionagem depois de revelar um programa secreto americano. Morales disse que o retorno dos diplomatas também é cumprido em acordo com os países que decidiram convocar seus embaixadores.

Na última cúpula do Mercosul - Argentina, Brasil, Venezuela e Uruguai (com Paraguai provisoriamente suspenso) -, há duas semanas em Montevidéu, o bloco resolveu chamar para consultas seus embaixadores, mas apenas o Equador comunicou oficialmente tal decisão.