A Marinha dos Estados Unidos só pode mobilizar um número limitado de navios como reforço em caso de crise, devido aos cortes orçamentários que reduzem a disponibilidade de fundos para manutenção e formação, disse nesta sexta-feira (19/7) seu chefe, o almirante Jonathan Greenert.
"O problema é a capacidade de reforço", disse o chefe do Estado Maior da Marinha em coletiva de imprensa.
Atualmente, um grupo aeronaval formado por um porta-aviões e sua escolta (CSG) associado a um grupo misto - formado por um porta-helicópteros e navios que transportam tropas da Infantaria da Marinha - foram destacados para perto do Golfo pérsico e outro para o Oceano Pacífico.
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O USS Kearsarge e o USS San Antonio, que transportam helicópteros e marines, também se cruzam no norte do Mar Vermelho, por causa da instabilidade "nessa região do mundo", disse.
Contudo, as reservas de reforço são limitadas, lamentou o Almirante.
"No ano passado tínhamos três grupos aeronavais e três grupos de mistos" prontos para apoiar barcos já mobilizados, disse Greenert. "Hoje, temos um grupo aeronaval e um grupo misto para ser mobilizados com todas as suas capacidades."
Os cortes automáticos ativados este ano levaram a Armada a abandonar seu princípio de 1,7 porta-aviões mobilizados na região do Golfo como média durante o ano.
Só o USS Nimitz atravessa atualmente a área, quando a maior parte do tempo eram dois.
Para o ano fiscal de 2014, que começa no dia 1; de outubro, a Marinha norte-americana espera 14 bilhões de dólares de cortes automáticos adicionais.