ASUNCIÓN - O ministro das Relações Exteriores paraguaio, José Félix Fernández, reiterou nesta segunda-feira (15/7) que o Paraguai não aceita as resoluções adotadas pelos presidentes do Mercosul na última reunião em Montevidéu e sustentou que houve contradições nas decisões dos presidentes.
"Resolvemos não aceitar as imposições do Mercosul", disse Fernández em coletiva de imprensa após o fim de uma reunião de ministros com o presidente Federico Franco.
Ele considerou como "política de soberba" a utilizada pelos chefes de Estado da Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, de não aceitar a presidência temporária do Paraguai para oferecê-la ao chefe de Estado venezuelano Nicolás Maduro.
"Nem sequer aceitaram (na reunião de Montevidéu) que no Paraguai existe democracia plena", disse o ministro.
"Fora as declarações generosas para o Paraguai de que deve voltar (ao bloco), buscam manter os fatos que levaram a esta situação. Não houve nem um sinal de arrependimento", lamentou o secretário de Estado.
"As características jurídicas da entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul, em julho de 2012, não estão de acordo com as normas legais", disse o presidente eleito Horacio Cartes na sexta-feira. Pouco antes, tinha reivindicado a presidência temporária do bloco para seu país.
Na cúpula de Mendoza (Argentina) de junho de 2012, os presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai resolveram aprovar a entrada de Venezuela, sem a aprovação do Paraguai, que tinha sido suspenso.
O argumento para a suspensão do Paraguai foi a destituição do ex-presidente Fernando Lugo em um julgamento político parlamentar nesse mesmo mês.
Fernández disse que seu país busca agora se transformar em membro pleno da Aliança do Pacífico, mecanismo no qual já é observador e negocia com o México um acordo comercial que lhe permita iniciar seu processo de adesão.
Para ser membro da Aliança, seria necessário acordos com o Peru, Colômbia e Chile.
O ministro disse, além disso, que seu país tem interesse em fazer acordos com a União Europeia (UE).
O Mercosul busca há uma década um acordo de livre comércio com a UE.
"Resolvemos não aceitar as imposições do Mercosul", disse Fernández em coletiva de imprensa após o fim de uma reunião de ministros com o presidente Federico Franco.
Ele considerou como "política de soberba" a utilizada pelos chefes de Estado da Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, de não aceitar a presidência temporária do Paraguai para oferecê-la ao chefe de Estado venezuelano Nicolás Maduro.
"Nem sequer aceitaram (na reunião de Montevidéu) que no Paraguai existe democracia plena", disse o ministro.
"Fora as declarações generosas para o Paraguai de que deve voltar (ao bloco), buscam manter os fatos que levaram a esta situação. Não houve nem um sinal de arrependimento", lamentou o secretário de Estado.
"As características jurídicas da entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul, em julho de 2012, não estão de acordo com as normas legais", disse o presidente eleito Horacio Cartes na sexta-feira. Pouco antes, tinha reivindicado a presidência temporária do bloco para seu país.
Na cúpula de Mendoza (Argentina) de junho de 2012, os presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai resolveram aprovar a entrada de Venezuela, sem a aprovação do Paraguai, que tinha sido suspenso.
O argumento para a suspensão do Paraguai foi a destituição do ex-presidente Fernando Lugo em um julgamento político parlamentar nesse mesmo mês.
Fernández disse que seu país busca agora se transformar em membro pleno da Aliança do Pacífico, mecanismo no qual já é observador e negocia com o México um acordo comercial que lhe permita iniciar seu processo de adesão.
Para ser membro da Aliança, seria necessário acordos com o Peru, Colômbia e Chile.
O ministro disse, além disso, que seu país tem interesse em fazer acordos com a União Europeia (UE).
O Mercosul busca há uma década um acordo de livre comércio com a UE.