A multidão, formada principalmente por afro-americanos, gritava: "sem justiça não há paz". "Temos um grande problema racial e outro problema com as armas de fogo", disse Rodney Rodríguez. Zimmerman, que agindo como vigilante voluntário matou Trayvon Martin na Flórida há um ano, foi declarado inocente na madrugada deste domingo (14/7) por um júri popular, ao final de um julgamento marcado pelo debate sobre o racismo.
Tayvon Martin foi baleado por Zimmerman quando caminhava numa noite chuvosa em fevereiro de 2012 para a casa de seu pai. O caso dividiu o país entre aqueles que acreditam que Zimmerman - filho de pai americano e mãe peruana - matou o jovem por racismo e aqueles convencidos de que o vigilante agiu em legítima defesa.