MOSCOU - O ex-consultor americano de inteligência Edward Snowden declarou nesta sexta-feira (12/7) a advogados e defensores dos direitos humanos que pedirá asilo político à Rússia, a fim de poder viajar "legalmente" para a América Latina.
"Testemunhamos nestas últimas semanas uma campanha ilegal de ameaças por parte de membros do governo dos Estados Unidos para me negar o direito de asilo previsto pelo artigo 14 da Declaração Universal dos Direitos Humanos", escreveu Snowden às personalidades convidadas para a reunião. "A magnitude das ameaças é inédita: nunca antes na história dos Estados Unidos conspiraram para forçar a aterrissagem de um avião presidencial para procurar um refugiado político", ressaltou Edward Snowden, em referência ao avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, forçado a uma parada em Viena, no seu regresso de Moscou na semana passada.
Vários países europeus, incluindo a França, fecharam seu espaço aéreo acreditando que Edward Snowden estivesse a bordo. A razão pela qual Edward Snowden não embarcou no voo Moscou-Havana ainda é desconhecida, mas os questionamentos levaram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a declarar no final de junho que "não enviaria aviões" para capturar o fugitivo.
"Testemunhamos nestas últimas semanas uma campanha ilegal de ameaças por parte de membros do governo dos Estados Unidos para me negar o direito de asilo previsto pelo artigo 14 da Declaração Universal dos Direitos Humanos", escreveu Snowden às personalidades convidadas para a reunião. "A magnitude das ameaças é inédita: nunca antes na história dos Estados Unidos conspiraram para forçar a aterrissagem de um avião presidencial para procurar um refugiado político", ressaltou Edward Snowden, em referência ao avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, forçado a uma parada em Viena, no seu regresso de Moscou na semana passada.
Vários países europeus, incluindo a França, fecharam seu espaço aéreo acreditando que Edward Snowden estivesse a bordo. A razão pela qual Edward Snowden não embarcou no voo Moscou-Havana ainda é desconhecida, mas os questionamentos levaram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a declarar no final de junho que "não enviaria aviões" para capturar o fugitivo.