Lisboa ; Em pronunciamento transmitido ao vivo pela TV, o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, propôs nesta quarta-feira (10/7) antecipação das eleições legislativas para meados do próximo ano, após a conclusão do programa de ajustamento econômico e ajuda externa do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, a chamada Troika. As eleições estão previstas para o segundo semestre de 2015.
A antecipação das eleições é condicionada a um acordo político entre os três principais partidos portugueses, que assinaram o memorando com os credores internacionais: Partido Social Democrata (PSD); Centro Democrático Social-Partido Popular (CDS-PP), ambos no governo, e o Partido Socialista (PS), de oposição.
A antecipação das eleições é pedida pelo PS e outros partidos de esquerda, por movimentos sociais como Que se Lixe a Troika e pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), que querem aproveitar as eleições autárquicas (regionais) de setembro.
No pronunciamento, Cavaco Silva ressaltou, no entanto, os riscos políticos e os efeitos econômicos do país ter eleições antecipadas para este ano. A fala do presidente ocorre no esteio de uma crise política e da ameaça de rompimento da aliança governamental, causadas pelo pedido de demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
A decisão do presidente ignora acordo fechado posteriormente entre o PSD e CDS para manutenção do governo com a ascensão de Portas ao cargo de vice-primeiro-ministro.
A antecipação das eleições é condicionada a um acordo político entre os três principais partidos portugueses, que assinaram o memorando com os credores internacionais: Partido Social Democrata (PSD); Centro Democrático Social-Partido Popular (CDS-PP), ambos no governo, e o Partido Socialista (PS), de oposição.
A antecipação das eleições é pedida pelo PS e outros partidos de esquerda, por movimentos sociais como Que se Lixe a Troika e pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), que querem aproveitar as eleições autárquicas (regionais) de setembro.
No pronunciamento, Cavaco Silva ressaltou, no entanto, os riscos políticos e os efeitos econômicos do país ter eleições antecipadas para este ano. A fala do presidente ocorre no esteio de uma crise política e da ameaça de rompimento da aliança governamental, causadas pelo pedido de demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
A decisão do presidente ignora acordo fechado posteriormente entre o PSD e CDS para manutenção do governo com a ascensão de Portas ao cargo de vice-primeiro-ministro.