Os motoristas de caminhão da Argentina decretaram 24 horas de paralisação em alerta ao governo. Eles reclamam da cobrança de Imposto de Renda, de dificuldades no fornecimento de combustíveis e da falta de aperfeiçoamento do sistema de coleta de lixo. A estimativa é que 250 mil profissionais passem a aderir ao movimento. Os motoristas integram uma das entidades de classe mais fortes do país.
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A União Argentina de Motoristas de Caminhão coordena a paralisação. Os caminhoneiros se reuniram ontem (8), na Praça de Maio, em frente à sede do governo federal, para protestar. O local também é um dos cartões-postais de Buenos Aires.
O líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT) e do Sindicato dos Caminhoneiros, Hugo Moyano, defendeu que os trabalhadores reajam nas eleições legislativas de outubro. O Instituto de Estudos Fiscais da Argentina diz que o nível de insatisfação dos consumidores no país aumenta devido à fragilidade do poder de compra.